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Em SP, Jardins lideram consumo de água entre bairros

Moradores do bairro gastam em média 21.700 litros de água por mês

Represa Guarapiranga: uma das principais fontes de água para a cidade de São Paulo

Represa Guarapiranga: uma das principais fontes de água para a cidade de São Paulo

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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2011 às 09h43.

São Paulo - Bairros com amplos jardins, áreas gramadas e repletas de árvores. Mansões de vários cômodos, com quadras de esporte e piscina. O sonho de muitos tem um preço alto e não apenas financeiro - atinge também o meio ambiente. Para satisfazer a esses desejos de consumo, os bairros nobres acabam sendo também os maiores consumidores de água na cidade de São Paulo. E, entre eles, a região do Jardins, na zona sul, é disparada a campeã.

A pedido da reportagem, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) elaborou um mapa das regiões que mais consomem água na capital - por média de domicílio. Os moradores dos Jardins gastam em média 21,7 mil litros por mês - 48,6% a mais que a média da cidade.

Isso não significa que os moradores do bairro desperdicem água, larguem torneiras abertas ou liguem o chuveiro cinco minutos antes de entrar no banho. São as próprias características do bairro que explicam o alto consumo. "É assim no mundo todo. Quanto maior o poder econômico, maior o consumo de água. Uma região da cidade onde casas têm quintal grande, com gramados, jardins e calçadas que precisam ser lavadas, além das piscinas, certamente vai gastar muito mais", explica Paulo Massato Yoshimoto, diretor da Região Metropolitana da Sabesp.

Outros bairros com características semelhantes também aparecem como líderes em consumo. Santo Amaro, na zona sul, e Butantã, na oeste, ocupam segundo e terceiro lugares na lista, com gastos respectivamente de 17,9 mil e 17,4 mil litros por domicílio. Por outro lado, a região que menos gasta água é o Campo Limpo, com consumo médio de 13,6 mil litros mensais por domicílio. Itaim Paulista, na zona leste, também apresenta baixa média de consumo, com 12 mil litros por domicílio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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