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Em nova visita a Israel, Blinken pede 'pausa humanitária' nos combates em Gaza

Trata-se da terceira visita de Blinken a Israel desde que o grupo terrorista Hamas lançou, em 7 de outubro, uma brutal ofensiva contra múltiplos alvos em Israel, dando início à guerra.

Blinken: As tropas israelenses reforçaram nesta sexta o cerco à cidade de Gaza (Johannes Simon/Getty Images)

Blinken: As tropas israelenses reforçaram nesta sexta o cerco à cidade de Gaza (Johannes Simon/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 3 de novembro de 2023 às 09h33.

Última atualização em 3 de novembro de 2023 às 09h33.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, teve reunião com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, nesta sexta-feira, 3, para pressionar por uma "pausa humanitária" nos combates em Gaza, mesmo em meio a temores de que o conflito possa se agravar, com os israelenses em alerta máximo para possíveis ataques em sua fronteira com o Líbano.

Trata-se da terceira visita de Blinken a Israel desde que o grupo terrorista Hamas lançou, em 7 de outubro, uma brutal ofensiva contra múltiplos alvos em Israel, dando início à guerra. As tropas israelenses reforçaram nesta sexta o cerco à cidade de Gaza, foco de sua campanha para esmagar militantes do Hamas, que governa o enclave.

Guerra em outras frentes

Há preocupações de que a guerra possa desencadear combates em outras frentes. Israel e o grupo militante Hezbollah, por exemplo, vêm repetidamente trocando tiros ao longo da fronteira com o Líbano. As tensões se intensificaram antes de um discurso aguardado para hoje pelo líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, no que seria sua primeira manifestação pública desde o ataque do Hamas.

O Hezbollah, um aliado do Hamas que conta com apoio do Irã, atacou nesta quinta-feira, 2, posições militares israelenses no norte de Israel com drones e morteiros. Militares israelenses disseram que retaliaram com aviões de guerra e helicópteros, e seu porta-voz, o contra-almirante Daniel Hagari, relatou que civis ficaram feridos nos ataques do Hezbollah.

"Estamos em um estado de alerta elevado no norte, em estado de alerta muito elevado, para responder a qualquer eventualidade hoje e nos próximos dias", afirmou Hagari.

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