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Em meio a tensão com Venezuela, chefe militar dos EUA na América Latina deixará o cargo

Almirante apresentava oposição a ações militares do governo americano no Caribe

Venezuela: após escalada de tensões, chefe militar dos EUA na América Latina vai deixar o cargo

Venezuela: após escalada de tensões, chefe militar dos EUA na América Latina vai deixar o cargo

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 16 de outubro de 2025 às 18h15.

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, anunciou nesta quinta-feira, 16, que o almirante americano que lidera as forças militares dos EUA na América Latina deixará o cargo no final deste ano. Em meio à escalada das tensões do governo do presidente Donald Trump com a Venezuela, a decisão de Hegseth foi recebida com surpresa pela mídia internacional.

Com mais de 37 anos de carreira, o almirante Alvin Holsey assumiu o Comando Sul das Forças Armadas dos EUA no final do ano passado, para um cargo que normalmente dura três anos. Uma fonte disse à Reuters que houve tensão recente entre ele e Hegseth e questionamentos sobre se ele seria demitido nos dias que antecederam o anúncio.

Em uma postagem nas redes sociais, Hegseth disse que Holsey "planeja se aposentar no fim do ano" e ressaltou o "legado de excelência operacional e visão estratégica" do militar. O almirante é um dos dois únicos oficiais negros de quatro estrelas liderando um comando de combate dos EUA.

No X, Holsey disse que se aposentará em 12 de dezembro, mas não deu um motivo.

"Foi uma honra servir nossa nação, o povo americano, e apoiar e defender a Constituição por mais de 37 anos", escreveu ele.

A saída de Holsey ocorre em meio a um aumento de efetivo militar no Caribe e ataques militares dos EUA a embarcações venezuelanas acusadas, sem provas, por Trump de transportarem drogas.

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