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Em meio a contraofensiva da Ucrânia, Rússia lança ataques no sul e no leste

Ataque a drone foi disparado contra Kiev, enquanto 'combates ferozes' foram registrados pelo país

Antes do amanhecer, forças russas lançaram uma onda de ataques a drone contra Kiev (AFP/Divulgação)

Antes do amanhecer, forças russas lançaram uma onda de ataques a drone contra Kiev (AFP/Divulgação)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 2 de julho de 2023 às 17h12.

Forças russas realizaram ataques simultâneos em diferentes frentes na Ucrânia neste domingo, confirmaram autoridades de Kiev, que afirmaram que "combates ferozes" foram registrados do leste ao sul do país, enquanto um ataque a drone provocou danos na capital.

De acordo com a vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Ganna Maliar, as tropas russas avançaram em setores das cidades de Avdiivka, Mariinka, Lyman e Svatovoe, enquanto forças ucranianas teriam respondido com um "êxito parcial" no flanco sul de Bakhmut e perto de Berdiansk e Militopol.

"A situação é bastante difícil", disse Ganna, em uma mensagem compartilhada pelo Telefram, acrescentando que "há combates ferozes em todos os lugares".

Ataques russos à Ucrânia

Antes do amanhecer, forças russas lançaram uma onda de ataques a drone contra Kiev — o primeiro do tipo em duas semanas. De acordo com a Força Aérea ucraniana, a Rússia lançou um total de oito drones de ataque Shahed-136, de fabricação iraniana, e três mísseis de cruzeiro contra alvos em todo o país durante a noite, todos destruídos.

As Forças Armadas disseram em uma atualização que um total de 11 mísseis foram disparados durante o dia.

O chefe da administração militar da cidade, Serhiy Popko, afirmou que defesas aéreas destruíram todos os drones no espaço aéreo, mas destroços de drones derrubados danificaram três casas na região, ferindo um homem. Ninguém morreu.

As forças de Kiev têm travado uma contra-ofensiva cansativa para recuperar o território capturado pela Rússia. Militares ucranianos disseram que um “combate intenso” estava em andamento perto da destruída Ponte Antonovsky, na região sul de Kherson, onde o rio Dnipro delineou por meses a linha de frente. Natalia Humeniuk, porta-voz do comando militar ucraniano do sul, descreveu os combates principalmente como “guerra de contra-bateria” – ou uma tentativa de eliminar as posições de tiro russas.

Em novembro, as forças russas se retiraram da cidade de Kherson, na margem ocidental do rio Dnipro, e recuaram para o lado oposto. Desde então, de novas posições em pequenas cidades e áreas pantanosas ao longo da margem leste, eles têm bombardeado incansavelmente Kherson e cidades próximas.

A administração militar regional ucraniana de Kherson disse no domingo que o bombardeio feriu três civis. Em uma declaração anterior, informou que as forças russas lançaram 86 ataques contra a cidade no último dia, ferindo cinco pessoas, incluindo três crianças.

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