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Com boatos sobre renúncia, vice-secretário de Justiça vai à Casa Branca

Rod Rosenstein pensou em renunciar depois que uma reportagem afirmou que ele teria sugerido em 2017 grampear secretamente o presidente Donald Trump

Rosenstein: o vice-secretário supervisiona as investigações sobre a interferência russa na eleições de 2016 (Joshua Roberts/Reuters)

Rosenstein: o vice-secretário supervisiona as investigações sobre a interferência russa na eleições de 2016 (Joshua Roberts/Reuters)

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Reuters

Publicado em 24 de setembro de 2018 às 15h27.

Última atualização em 24 de setembro de 2018 às 15h33.

Washington - O vice-secretário de Justiça dos Estados Unidos, Rod Rosenstein, que supervisiona a investigação sobre o papel da Rússia na eleição presidencial norte-americana de 2016, foi à Casa Branca nesta segunda-feira em meio a rumores de que estaria deixando o cargo.

Uma fonte disse à Reuters que Rosenstein não foi demitido, mas que passou o final de semana considerando se deveria renunciar depois que uma reportagem do New York Times afirmou que ele sugeriu em 2017 grampear secretamente o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Se Rosenstein renunciar, Trump tem mais margem para substituí-lo, mas se o vice-secretário de Justiça for demitido será mais difícil para Trump escolher um sucessor.

O site de notícias Axios reportou, citando fonte não identificada, que Rosenstein, o número 2 do Departamento de Justiça e alvo frequente de críticas de Trump, havia renunciado verbalmente para o chefe de gabinete da Casa Branca, John Kelly.

Outra fonte disse ao Axious que Rosenstein está "esperando ser demitido" e por isso pretende renunciar. Já a NBC News relatou que Rosenstein não vai renunciar e que a Casa Branca precisará demiti-lo.

O ex-vice-diretor do FBI Andrew McCabe disse estar "profundamente preocupado" com os rumores de que Rosenstein estaria renunciando, dizendo que sua saída colocaria em risco a investigação federal sobre a possível interferência russa nas eleições norte-americanas.

Trump tem enfrentado crescente pressão da investigação do procurador especial Robert Mueller, que apura o papel que a Rússia desempenhou na eleição presidencial de 2016.

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