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Em Israel, Trump fala de "rara oportunidade" para a paz na região

"Mas só poderemos chegar lá trabalhando juntos", frisou o presidente ao desembarcar no país

Donald Trump: um pouco antes, o chefe da diplomacia americana afirmou que existe uma "oportunidade de fazer progredir as conversações de paz" (Amir Cohen/Reuters)

Donald Trump: um pouco antes, o chefe da diplomacia americana afirmou que existe uma "oportunidade de fazer progredir as conversações de paz" (Amir Cohen/Reuters)

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AFP

Publicado em 22 de maio de 2017 às 09h17.

O presidente americano, Donald Trump, expressou nesta segunda-feira em seu desembarque em Israel a convicção de que existe uma "rara oportunidade" de levar a paz à região.

"Temos diante de nós uma rara oportunidade de trazer segurança, estabilidade e paz a esta região", declarou no aeroporto internacional Ben Gurion, em Tel Aviv, reafirmando ainda o "vínculo inquebrável" entre Estados Unidos e Israel.

"Mas só poderemos chegar lá trabalhando juntos. Não há outro caminho", disse.

"Eu vim a esta terra sagrada e antiga para reafirmar o vínculo inquebrável entre Estados Unidos e o Estado de Israel", afirmou.

Um pouco antes, o chefe da diplomacia americana, Rex Tillerson, afirmou que existe uma "oportunidade de fazer progredir as conversações de paz" entre israelenses e palestinos.

O presidente "tem a sensação de que há uma oportunidade", declarou o secretário de Estado americano a bordo do avião presidencial Air Force One pouco antes do pouso.

"O presidente destacou que está disposto a envolver-se pessoalmente", completou.

O otimismo da administração Trump a respeito do estagnado processo de paz se deve ao "ambiente, às circunstâncias em toda a região, é o que o presidente tenta ressaltar nesta viagem", afirmou Tillerson.

"Os países árabes, Israel, Estados Unidos, todos enfrentamos a mesma ameaça: o avanço do grupo Estado Islâmico, das organizações terroristas", completou.

"Penso que isto cria uma dinâmica diferente", acrescentou.

Questionado sobre a polêmica pelas informações sigilosas que Trump teria repassado a autoridades russas sem o aval de Israel, o secretário de Estado americano minimizou seu alcance.

"Não acredito que existam razões para pedir desculpas. Se os israelenses têm perguntas ou pedidos de esclarecimento, nós responderemos", concluiu.

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