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Premiê do Egito denuncia ataques de Israel como "agressão"

"O Egito não vai economizar esforços... para interromper a agressão e alcançar uma trégua", disse Hisham Kandil durante visita a um hospital de Gaza


	Israel havia anunciado que pararia os ataques enquanto Kandil estivesse no enclave costeiro, desde que os militantes do Hamas fizessem o mesmo
 (Ahmed Zakot/Reuters)

Israel havia anunciado que pararia os ataques enquanto Kandil estivesse no enclave costeiro, desde que os militantes do Hamas fizessem o mesmo (Ahmed Zakot/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2012 às 07h26.

Gaza - O primeiro-ministro do Egito, Hisham Kandil, em uma breve visita à Faixa de Gaza nesta sexta-feira, considerou os ataques de Israel ao território palestino como atos de agressão e disse que o governo egípcio vai negociar um cessar-fogo.

"O Egito não vai economizar esforços... para interromper a agressão e alcançar uma trégua", disse Kandil durante visita a um hospital de Gaza.

A violência continuou ao longo da fronteira Israel-Gaza durante a visita de três horas de Kandil.

Israel havia anunciado que pararia os ataques enquanto Kandil estivesse no enclave costeiro, desde que os militantes do Hamas fizessem o mesmo, mas os israelenses retomaram os ataques aéreos após disparos de foguetes palestinos contra o sul israelense.

O Egito, que atualmente tem um governo islâmico considerado ideologicamente próximo ao Hamas, já negociou tréguas anteriores entre Israel e militantes palestinos na Faixa de Gaza.

Kandil disse que o Egito, que assinou um tratado de paz com Israel em 1979, defende a criação de um Estado palestino tendo Jerusalém como capital.

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