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Em duas semanas, novos casos de coronavírus mais que dobram na Argentina

Cerca de 90% dos casos de coronavírus estão concentrados na cidade de Buenos Aires e na sua periferia

Coronavírus: Argentina registrou 648 novos casos de covid-19 nesta quinta (21) (Amilcar Orfali / Correspondente/Getty Images)

Coronavírus: Argentina registrou 648 novos casos de covid-19 nesta quinta (21) (Amilcar Orfali / Correspondente/Getty Images)

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AFP

Publicado em 22 de maio de 2020 às 06h42.

Última atualização em 22 de maio de 2020 às 13h54.

A Argentina registrou nesta quinta-feira (21) 648 novos casos de coronavírus, mais que o dobro do número detectado há duas semanas, informou o Ministério da Saúde. 

Pelo menos 90% das infecções causadas pela pandemia estão concentradas na cidade de Buenos Aires e sua periferia superlotada, que reúne cerca de 14 milhões de pessoas.

Nos demais distritos do país, os casos relatados são muito baixos ou nulos.

Na quarta-feira, 474 infecções foram diagnosticadas, cifra próxim à média dos últimos sete dias, mas superior ao número aproximado de 300 que era conhecido há duas semanas.

O total acumulado de mortes aumentou para 416 desde 4 de março, quando a primeira infecção foi divulgada. Enquanto o número total de casos é de 9.918, dos quais 3.032 são pessoas recuperadas.

Os infectologistas atribuem o aumento de casos à chegada do coronavírus nas comunidades carentes da capital argentina, onde vivem quase 350.000 pessoas, sem água corrente e em muitas casas de piso de terra, onde é impossível cumprir o confinamento estabelecido há 63 dias.

Outro fator, segundo os epidemiologistas, são as medidas de flexibilidade que permitem a abertura controlada de alguns negócios não essenciais.

O aumento de infecções também foi registrado em casas de repouso para idosos.

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