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Em duas semanas, 56 pessoas morreram de fome no Sudão do Sul

A situação se agravou quando um grupo de oposição armada interrompeu estradas, o que impediu a chegada das ajudas humanitárias aos cidadãos

Sudão do Sul: as ONGs que operam no Sudão do Sul encontraram obstáculos também por parte do Governo para enviar ajudas aos afetados (Dan Kitwood/Getty Images)

Sudão do Sul: as ONGs que operam no Sudão do Sul encontraram obstáculos também por parte do Governo para enviar ajudas aos afetados (Dan Kitwood/Getty Images)

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EFE

Publicado em 14 de agosto de 2017 às 10h22.

Juba - Pelo menos 56 pessoas morreram nas últimas duas semanas no estado de Amati, no sudoeste do Sudão do Sul, por fome, informou nesta segunda-feira à Agência Efe o governador do estado, Yusef Naferi Bachiko.

Segundo o responsável, um grupo da oposição armada interrompeu as principais vias que levam a esta zona, o que impediu a chegada das ajudas humanitárias aos cidadãos, indicou.

Estas 56 pessoas que morreram, apontou Bachiko, eram idosas.

Durante os passados três meses, vários responsáveis governamentais nos estados de Boma (leste) e Amadi se queixaram da deterioração da situação humanitária pela guerra, que causou a morte de numerosos civis nestas zonas.

A ONGs que operam no Sudão do Sul encontraram obstáculos também por parte do Governo para enviar ajudas aos afetados em todas as partes da região.

Desde sua independência em 2011, o Sudão do Sul está afundado em uma guerra civil entre forças governamentais e opositoras que terminou em um conflito tribal, que deixou milhares de mortos, milhões de deslocados e levou a fome em várias regiões do país.

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