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Em discurso tradicional, papa defende eleições na Venezuela

Em discurso ante 183 embaixadores, o líder católico analisou vários focos de conflito que ameaçam o mundo e se referiu em particular à Venezuela

Papa Francisco: "penso na querida Venezuela, que atravessa uma crise cada vez mais dramática e sem precedentes" (Tony Gentile/Reuters)

Papa Francisco: "penso na querida Venezuela, que atravessa uma crise cada vez mais dramática e sem precedentes" (Tony Gentile/Reuters)

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AFP

Publicado em 8 de janeiro de 2018 às 10h46.

O papa Francisco manifestou sua preocupação pela crise na Venezuela e defender eleições nesse país em sua tradicional saudação ao corpo diplomático nesta segunda-feira.

Em seu longo discurso ante os 183 embaixadores e representantes creditados ante a Santa Sé, o Papa argentino analisou vários focos de conflito que ameaçam o mundo e se referiu em particular à situação na Venezuela.

"Penso na querida Venezuela, que atravessa uma crise cada vez mais dramática e sem precedentes", assinalou.

"A Santa Sé, enquanto pede que se responda sem demora às necessidades básicas da população, deseja que sejam criadas condições para que as eleições previstas durante o ano em curso consigam dar início à solução dos conflitos existentes, e se possa olhar para o futuro com renovada serenidade", destacou.

Em seu discurso pronunciado na imponente Sala Régia do Vaticano, o pontífice pediu respeito aos direitos humanos no mundo e condenou a "aberrante lógica da guerra".

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