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Em discurso de Ano Novo, rainha da Dinamarca abdica ao trono; entenda

A rainha Margrethe II, de 83 anos, será sucedida pelo seu filho mais velho, o príncipe Frederik

Rainha da Dinamarca: a monarca, de 83 anos, esteve à frente do país por 52 anos (Sean Gallup/Getty Images)

Rainha da Dinamarca: a monarca, de 83 anos, esteve à frente do país por 52 anos (Sean Gallup/Getty Images)

Publicado em 31 de dezembro de 2023 às 15h40.

Última atualização em 31 de dezembro de 2023 às 16h07.

Em seu tradicional discurso de Ano Novo, a rainha da Dinamarca, Margrethe II, anunciou neste domingo, 31, que abdicará do trono no dia 14 de janeiro. A monarca, de 83 anos, esteve à frente do país por 52 anos.

Em pronunciamento feito pela TV dinamarquesa, a rainha ainda anunciou que será sucedida pelo seu filho mais velho, o príncipe Frederik. "Agora é o momento certo. Em 14 de janeiro de 2024, 52 anos após suceder meu amado pai, renunciarei como rainha da Dinamarca", disse a monarca mais longeva da Europa.

Além disso, a rainha Margrethe II aproveitou o momento para agradecer o apoio recebido do parlamento dinamarquês ao longo do seu reinado. “O apoio e a assistência que recebi ao longo dos anos foram decisivos para que eu pudesse cumprir a minha tarefa.”

Rainha querida pelos dinamarqueses

A popular soberana de 83 anos, viúva desde 2018, passou por uma cirurgia nas costas em fevereiro, que a manteve afastada da vida pública até abril. "A operação [...] deu lugar a reflexões sobre o futuro, sobre a questão de se era tempo de transferir as responsabilidades para a próxima geração", disse a rainha.

Desde a morte de sua prima distante, Elizabeth II da Inglaterra, Margrethe II é a última monarca reinante na Europa. Mais de 80% dos dinamarqueses afirmam ser favoráveis à monarquia e multidões celebraram seu jubileu de 50 anos de reinado no ano passado.

"Muitos de nós não conhecemos outro monarca. A Rainha Margrethe é a própria encarnação da Dinamarca e, ao longo dos anos, colocou palavras e sentimentos ao que somos como povo e como nação", reagiu a primeira-ministra Mette Frederiksen em um comunicado.

Com informações da AFP

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