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Em conversa com Putin, Macron defende legitimidade do bombardeio na Síria

O presidente francês afirmou que os bombardeios foram realizados para que o regime sírio respeite o direito internacional e deixe de usar armas químicas

Macron: o presidente francês afirmou que pretende participar de um processo político na Síria em conjunto com a Rússia (Alexander Zemlianichenko/Pool/Reuters)

Macron: o presidente francês afirmou que pretende participar de um processo político na Síria em conjunto com a Rússia (Alexander Zemlianichenko/Pool/Reuters)

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EFE

Publicado em 23 de abril de 2018 às 10h43.

Paris - O presidente da França, Emmanuel Macron, telefonou nesta segunda-feira a seu homólogo russo, Vladimir Putin, e defendeu "a legitimidade" dos bombardeios coordenados entre Washington, Paris e Londres em resposta ao suposto uso de armas químicas do regime sírio de Bashar al Assad, aliado de Moscou.

Macron "destacou a legitimidade da operação feita no último dia 14 junto aos Estados Unidos e ao Reino Unido contra as capacidades químicas do regime sírio para que seja respeitado o direito internacional", declarou a Presidência da França.

O chefe de Estado francês justificou a intervenção ocidental na Síria porque era necessário "fazer todos os esforços possíveis para acabar com o programa químico sírio e com os abusos do regime contra a sua população".

Macron expressou a vontade da França de envolver a Rússia no trabalho diplomático que deve "iniciar um processo político crível" na Síria, e que há de servir para que "se intensifique a ação humanitária".

Além disso, ressaltou que o Conselho de Segurança da ONU tem que ser a instância que levará a paz à Síria.

Por outro lado, o presidente francês lembrou que viajará nos próximos 24 e 25 de maio a Moscou e disse que tanto ele quanto Putin confirmaram "a vontade de contar com uma agenda repleta no plano bilateral e internacional".

 

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