Mundo

Na Flórida, Trump diz que fechará fronteiras para terrorismo

Em um ato de campanha, o empresário criticou a política de "fronteiras abertas" promovida pelo atual presidente do país e defendida pela candidata democrata


	Trump: "Abrimos as portas ao Estado Islâmico e agora temos que fechá-las"
 (Jonathan Ernst / Reuters)

Trump: "Abrimos as portas ao Estado Islâmico e agora temos que fechá-las" (Jonathan Ernst / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2016 às 21h10.

Miami - O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu nesta segunda-feira em um comício na Flórida a ideia de "fechar as portas" para o terrorismo e afirmou que a segurança nas fronteiras significa segurança nacional.

Em um ato de campanha, o empresário criticou a política de "fronteiras abertas" promovida pelo atual presidente do país, Barack Obama, e defendida pela candidata democrata Hillary Clinton.

"Abrimos as portas ao Estado Islâmico e agora temos que fechá-las. Deixem-me ser claro: segurança nas fronteiras significa segurança nacional", disse Trump, sendo aplaudido pelos presentes.

O magnata ressaltou a necessidade de reforçar as fronteiras e de derrotar os terroristas radicais em discurso no qual fez referência às bombas que explodiram em Nova York e Nova Jersey, assim como ao ataque com faca realizado por um simpatizante do jihadismo em um centro comercial de Minnesota, que deixou nove feridos.

"Não podemos deixar que essa maldade continue. É hora de garantir as fronteiras, de bom senso, de fazer as coisas direito", disse o candidato republicano, enumerando muitos dos recentes ataques realizados por grupos islâmicos radicais nos EUA e na Europa.

Em suas críticas à atual administração, e por extensão a Hillary, Trump lamentou os dados divulgados hoje que o governo pode ter dado nacionalidade a mais de 850 imigrantes procedentes de países alvo de vigilância especial por representar problemas para a segurança nacional ou que deveriam ser deportados.

"É um erro totalmente inaceitável. Há cerca de 1 milhão de pessoas nos EUA com ordens de deportação que não foram tirados do país", criticou o empresário nova-iorquino.

Após destacar que sua rival na briga pela Casa Branca é "frágil e ineficaz", Trump voltou a questionar o desempenho de Hillary como secretária de Estado (2009-2013). Segundo ele, as políticas da democrata possibilitaram o crescimento do terrorismo.

Além disso, o magnata criticou o fato de Hillary de chamar seus oponentes de "deploráveis", mas se recusar a utilizar o termo "radical islâmico". "Qualquer um que não puder nomear nossos inimigos não pode liderar este país", destacou.

O terrorismo foi o tema central do comício por ter sido realizado pouco depois de as autoridades terem capturado o principal suspeito por instalar as bombas que explodiram no fim de semana, Ahmad Khan Rahami.

Ele foi detido hoje pela polícia após um tiroteio na cidade de Linden, no estado de Nova Jersey.

Por causa dos fatos do fim de semana, Hillary defendeu uma postura oposta a de Trump. A democrata propõe elevar a vigilância através da inteligência e das novas tecnologias.

Acompanhe tudo sobre:CelebridadesDonald TrumpEleições americanasEmpresáriosHillary ClintonPolíticosTerrorismo

Mais de Mundo

Rebeldes ocupam a segunda maior cidade da Síria

Trudeau chega à Flórida para encontro com Trump em meio a ameaças aduaneira

Exército Sírio reconhece que jihadistas e rebeldes entraram em Aleppo

Os 10 países mais felizes do mundo — e os mais infelizes