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Em Colonia, 23 mil badaladas lembrarão imigrantes mortos

A ação é uma iniciativa do arcebispado da cidade e nela participarão além da catedral, 230 templos repartidos por essa diocese


	Igreja na Alemanha: A ideia do arcebispado é expressar "a globalização do amor ao próximo", segundo explica através de seu site
 (Getty Images)

Igreja na Alemanha: A ideia do arcebispado é expressar "a globalização do amor ao próximo", segundo explica através de seu site (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2015 às 11h25.

Berlim - As igrejas de Colônia (oeste da Alemanha) lembrarão nesta sexta-feira, com 23 mil badaladas, cada um dos aproximadamente 23 mil imigrantes ilegais que estima-se que morreram desde o ano 2000 na tentativa de chegar à Europa.

A ação é uma iniciativa do arcebispado da cidade e nela participarão além da catedral, 230 templos repartidos por essa diocese.

As badaladas começarão às 20h (15h, em Brasília) no campanário da catedral, conhecido como "Dicken Pitter" e considerado o maior do mundo, para se estender em coro pelas outras igrejas.

Cada uma das badaladas lembrará assim um dos refugiados mortos, majoritariamente em águas do Mediterrâneo.

A ideia do arcebispado é expressar "a globalização do amor ao próximo", segundo explica através de seu site.

No comunicado especifica-se, além disso, que, se não houve um coral entre as 230 igrejas, mas com um único sino, este precisará de 12 horas ininterruptas até alcançar o número das 23 mil badaladas, em intervalos de dois segundos.

"Com as badaladas queremos pedir ao âmbito político europeu que abra caminhos legais na Europa para os refugiados", indicou o arcebispo de Colônia, Rainer Maria Woelki.

Junto a essa ação que será audível em toda a diocese, o arcebispado convidou os cidadãos a se concentrar junto à catedral, meia hora antes do começo do repique de sinos, em solidariedade aos refugiados.

No local vai acontecer um ofício ecumênico, no qual discursarão entre outros o cofundador da ONG de ajuda aos refugiados Cap Abnamur, Rupert Neudeck, representantes da Igreja e também grupos musicais africanos.

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