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Em Berlim, brasileiros protestam e chamam Bolsonaro de "fascista"

Manifestantes colocaram no chão cruzes com os nomes de pessoas mortas pelo regime militar

Grupo de dezenas de pessoas faz protesto em Berlim contra o antigo regime militar e contra o presidente Jair Bolsonaro. 31 de março de 2019. Foto: Filipe Serrano/EXAME (Filipe Serrano/Exame)

Grupo de dezenas de pessoas faz protesto em Berlim contra o antigo regime militar e contra o presidente Jair Bolsonaro. 31 de março de 2019. Foto: Filipe Serrano/EXAME (Filipe Serrano/Exame)

FS

Filipe Serrano

Publicado em 31 de março de 2019 às 13h48.

Berlim - No dia em que o golpe militar de 1964 completa 55 anos, um grupo de dezenas de pessoas realizou um protesto em frente ao Portão de Brandenburgo, um dos pontos turísticos mais movimentados de Berlim, contra o antigo regime militar e contra o presidente Jair Bolsonaro.

Um dos manifestantes carregava uma placa dizendo "Bolsonaro faciscta", em alemão. Os manifestantes colocaram no chão cruzes com os nomes de pessoas mortas pelo regime militar. Eles também levantaram placas com o nome da vereadora Marielle Franco, assassinada há mais de um ano.

Ao longo da tarde, dezenas de pessoas se juntaram ao grupo, incluindo muitos turistas brasileiros e curiosos. Volta e meia, as pessoas gritavam "Ditadura nunca mais!", "Marielle, presente!" e cantavam versos da música "Pra não dizer que não falei das flores", de Geraldo Vandré.

Nesta semana, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, causou polêmica ao dizer que o nazismo teria características dos movimentos de esquerda.

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