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Eletronuclear definirá local de usinas no Nordeste no 2º semestre

Regiões escolhidas deverão permitir a instalação de, no mínimo, quatro plantas

Parte do reator de Angra 3: novas usinas deverão custar cerca de R$ 9 a R$ 10 bi cada (Divulgação/Eletronuclear)

Parte do reator de Angra 3: novas usinas deverão custar cerca de R$ 9 a R$ 10 bi cada (Divulgação/Eletronuclear)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2011 às 19h28.

Rio de Janeiro - A Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras para o setor de energia nuclear, deverá definir no segundo semestre do próximo ano a localização das usinas que o governo federal pretende construir na Região Nordeste do país.

A informação foi dada à Agência Brasil pelo superintendente de gerenciamento de empreendimento da subsidiaria, Luiz Manuel Messias, ao destacar que a Eletronuclear já vem desenvolvendo estudos para isso.

“Já existem alguns locais pré-definidos e que permitiriam a construção de usinas. Há a intenção de ampliar esses estudos também aqui para o Sudeste. A gente acredita que ao longo do segundo semestre de 2011 haja alguma definição, respaldada pela orientação do governo, de se definir efetivamente o local onde serão construídas as novas usinas, começando lá pelo Nordeste”.

Messias informou que a ideia da Eletronuclear é que os sítios que venham a ser escolhidos permitam no mínimo a instalação de quatro usinas. “Isso não quer dizer que serão construídas as quatro de imediato. Não se tem a intenção, por exemplo, de escolher um local para a construção de apenas uma ou duas unidades. Agora se serão construídas duas, depois mais duas, aí é uma definição que será tomada no âmbito do próprio planejamento energético do país”, esclareceu.

Messias informou ainda à Agência Brasil que as usinas a serem construídas terão potência instalada entre mil e 3 mil megawatts (MW) e deverão custar cerca de R$ 9 a R$ 10 bilhões cada uma.

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