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Eletrobras e Queiroz Galvão iniciam construção de usina na Nicarágua

Hidrelétrica terá investimentos de US$ 1,1 bilhão e tem financiamento do BNDES

Usina da Eletrobras: empresa é sócia da Queiroz Galvão na no consórcio na Nicarágua (Divulgação)

Usina da Eletrobras: empresa é sócia da Queiroz Galvão na no consórcio na Nicarágua (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2011 às 17h49.

Manágua, Nicarágua .- O consórcio Centrais Hidrelétricas da Nicarágua (CHN), criado pela Eletrobras e o conglomerado Queiroz Galvão, anunciou nesta sexta-feira o início dos trabalhos preparatórios para a construção de um projeto hidrelétrico que gerará 253 megawatts de energia no país da América Central.

O presidente de CHN, Marcelo Conde, informou por meio de um comunicado que será investido na obra US$ 1,1 bilhão num período de quatro anos. A hidrelétrica, chamada de Tumarín, ficará no município de La Cruz de Río Grande, na Região Autônoma do Atlântico Sul (RAAS).

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concedeu a Nicarágua um empréstimo de US$ 342 milhões para a realização do projeto. Também financiaram a obra o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Banco Mundial e o Banco Centro-Americano de Integração Econômica (BCIE).

"Já começaram a serem construídos os dois acampamentos necessários para abrigar o pessoal e as máquinas que farão uma estrada de 50 quilômetros até a hidrelétrica, que já é uma realidade" disse o executivo.

Na semana passada o Ministério de Minas e Energia da Nicarágua autorizou a CHN a iniciar a construção da hidrelétrica, um projeto de geração de energia renovável que contribuirá para mudar a matriz energética do país.

O CHN se comprometeu a construir um povoado, chamado Novo Apawás, pra abrigar os moradores que precisem ser deslocados da região onde ficará a hidrelétrica, assim como a rodovia entre o município de São Pedro do norte e a construção.

"A Tumarín será responsável pela geração de 28% da energia consumida na Nicarágua", disse Conde, que acrescentou que todas as indenizações aos produtores afetados pela hidrelétrica já foram pagas. Além disso, segundo o executivo, o projeto gerará três mil empregos diretos e economizará US$ 80 milhões de dólares em importações de petróleo.

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