Homem em frente a um dispensário de maconha medicinal em Los Angeles, Califórnia (Jonathan Alcorn/Reuters)
Da Redação
Publicado em 22 de maio de 2013 às 11h28.
Los Angeles - Eleitores votaram fortemente a favor da redução drástica do número de dispensários de maconha medicinal autorizados a operar em Los Angeles, e também defenderam o aumento de impostos sobre a venda de maconha por razões de saúde, mostrou o resultado inicial de um referendo nesta quarta-feira.
O resultado mostrou que 63 por cento dos eleitores apoiam as medidas, em comparação com 37 por cento que são contra, após apuração de mais de 40 por cento dos votos depositados presencialmente na terça-feira e de todas as cédulas enviadas por correio desde sexta.
Duas medidas rivais pareciam prováveis de serem derrotadas, com votos "não" superando largamente os votos "sim" para cada uma.
Estima-se que pelo menos 800 lojas de cannabis medicinal estejam em operação em Los Angeles, mais do que em qualquer outra cidade dos EUA, e alguns moradores se queixaram de que os dispensários são uma praga em seus bairros.
A proposição D, colocada em votação na terça-feira pela Câmara Municipal, limita o número de dispensários a 135, disse Rigo Valdez, diretor do United Food and Commercial Workers (UFCW), um sindicato local que apoia a medida.
A Califórnia foi o primeiro de 18 Estados dos EUA a legalizar o uso da maconha para fins medicinais. Mas a maconha permanece classificada como um narcótico ilegal sob a lei dos EUA, e diversos dispensários em Los Angeles e outros localidades foram invadidos ou forçados a encerrar suas atividades pelas autoridades federais, que acusaram as instalações de serem fachadas para o tráfico de drogas.