Agência de Notícias
Publicado em 18 de julho de 2024 às 12h31.
Última atualização em 18 de julho de 2024 às 13h10.
María Corina Machado, líder da oposição da Venezuela, denunciou nesta quinta-feira, 18, que, nas primeiras horas da manhã, foi vítima de um ataque contra ela e sua equipe na cidade de Barquisimeto, no estado de Lara, onde os seus veículos "foram vandalizados".
Sem apontar culpados, Machado relatou na rede social X que "agentes do regime" seguiram sua caravana desde o estado de Portuguesa, onde liderou uma atividade de campanha de apoio ao candidato da oposição às eleições presidenciais de 28 de julho, Edmundo González Urrutia, e cercaram o local onde pernoitaram.
Eleições Venezuela: Edmundo González tem 59% das intenções de voto contra 24,6% de Nicolás MaduroA líder opositora afirmou que “a campanha de (Nicolás) Maduro é violenta” e responsabilizou o presidente e candidato oficial por qualquer dano à sua integridade física e aos membros da sua equipe.
Em um vídeo que acompanhou sua mensagem na rede social, mostrou como ficaram os veículos após o ataque, em que, além de cortar os freios de um dos carros, foi drenado o óleo do motor de outro, e ambos foram pintados com tinta branca.
“Isso está acontecendo aqui, hoje, 10 dias antes da eleição presidencial de 28 de julho, poucas horas depois do sequestro do nosso chefe de segurança, Milciades Ávila”, lamentou Machado no vídeo.
ALERTA MUNDIAL
Esta madrugada cometieron un atentado contra mí y mi equipo en Barquisimeto, estado Lara. Nuestros carros fueron vandalizados y cortaron la manguera de los frenos.
Agentes del régimen nos siguieron desde Portuguesa y rodearon la urbanización donde pernoctamos.
La… pic.twitter.com/D40gXm9lsT— María Corina Machado (@MariaCorinaYA) July 18, 2024
O incidente aconteceu no interior de uma propriedade privada onde a ex-deputada pernoitou juntamente com as pessoas que a acompanharam durante a atividade de campanha, que não costumam ficar em estabelecimentos públicos, para evitar consequências para os seus proprietários, como já aconteceu em ocasiões anteriores, com fechamentos temporários ou sanções econômicas, sob o argumento de falta de documentação ou não pagamento de tributos.
Nas eleições de 28 de julho, além de González Urritua – que lidera as pesquisas de intenções de voto tradicionais – concorrerão Nicolás Maduro e outros oito candidatos.