Mundo

Eleições na Argentina: Patricia Bullrich ataca governo e indica que não deve apoiar Massa

Candidata de centro-direita ficou em terceiro lugar na disputa pela Presidência

Patricia Bullrich: candidata ficou em terceiro lugar na eleição presidencial e endossou Milei (Juan Mabromata/AFP)

Patricia Bullrich: candidata ficou em terceiro lugar na eleição presidencial e endossou Milei (Juan Mabromata/AFP)

Rafael Balago
Rafael Balago

Repórter de macroeconomia

Publicado em 22 de outubro de 2023 às 22h43.

Última atualização em 22 de outubro de 2023 às 22h48.

Patricia Bullrich, candidata que chegou em terceiro lugar na disputa presidencial, fez ataques ao atual governo da Argentina em seu discurso de derrota.

"O populismo empobreceu o país, e não vou celebrar que chegue ao governo quem fez parte do pior governo da história da Argentina, que repartiu dinheiro e endividou ainda mais o país", discursou, ao lado do ex-presidente Mauricio Macri, na noite deste domingo, 22.

Bullrich teve 23,83% dos votos e ficou em terceiro lugar. A disputa presidencial segue entre Javier Milei, deputado ultraliberal, e Sergio Massa, atual ministro da Economia. Assim, os votos dela terão peso importante para definir o resultado.

Como ministro, Massa tomou medidas como pagar benefícios extras para argentinos pobres e dar alguns descontos em impostos para empresas. Também buscou se afastar do atual presidente, Alberto Fernández, que não apareceu na campanha.

"Hoje aceitamos a derrota, mas temos convicção profunda de que os valores que levamos, da transparência, da luta contra a corrupção, que se deve abandonar o populismo para acabar com a pobreza", prosseguiu.

Leia mais sobre a eleição na Argentina

Acompanhe tudo sobre:Argentina

Mais de Mundo

Guerra na Ucrânia chega aos mil dias à espera de Trump e sob ameaça nuclear de Putin

Eleição no Uruguai: disputa pela Presidência neste domingo deverá ser decidida voto a voto

Eleições no Uruguai: candidato do atual presidente disputa com escolhido de Mujica

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército