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Eleições EUA: juiz da Geórgia rejeita parte de acusações contra Trump em caso de interferência

É a primeira vez que acusações são rejeitadas dentro dos quatro processos criminais de Trump, com o juiz argumentando que os procuradores não forneceram detalhes suficientes

ONU estima que uma criança é morta a cada 10 minutos na região (WIN MCNAMEE/ AFP/Getty Images)

ONU estima que uma criança é morta a cada 10 minutos na região (WIN MCNAMEE/ AFP/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 13 de março de 2024 às 12h58.

O juiz responsável pelo caso de interferência nas eleições da Geórgia em 2020 rejeitou, nesta quarta-feira, 13, algumas das acusações contra o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e outros réus, mas muitas outras incriminações permaneceram intactas.

O juiz do Tribunal Superior do condado de Fulton, Scott McAfee, escreveu, em uma decisão, que seis das acusações listadas na denúncia devem ser anuladas, incluindo três contra Trump, o provável candidato presidencial do Partido Republicano em 2024. Mas ele manteve outras acusações e disse que os promotores poderiam buscar novas incriminações em substituição às supostas violações que foram rejeitadas.

Terreno instável nas eleições

A decisão é um golpe para a Promotora distrital do condado de Fulton, Fani Willis, que já está em um terreno instável diante do esforço para seu afastamento em virtude da acusação de que mantinha um relacionamento romântico com um colega.

É a primeira vez que acusações são rejeitadas dentro dos quatro processos criminais de Trump, com o juiz argumentando que os procuradores não forneceram detalhes suficientes sobre o alegado crime.

O extenso processo acusa Trump e mais de uma dúzia de outros réus de violarem a Lei das Organizações Corruptas e Influenciadas por Crimes (Rico, na sigla em inglês). A lei dos Estados Unidos é semelhante à versão federal do estatuto que visa as chamadas organizações criminosas. O caso utiliza um estatuto normalmente associado a mafiosos para acusar o ex-presidente, advogados e outros assessores de uma "empresa criminosa" para mantê-lo no poder depois de ter perdido as eleições de 2020 para o democrata Joe Biden. Fonte: Associated Press.

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