Com o fim da Convenção Nacional Democrata, os Estados Unidos entram na reta final da disputa que definirá o próximo ocupante da Casa Branca. Os eleitores americanos irão às urnas em 75 dias, em 5 de novembro de 2024, mas antes da decisão entre a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump, algumas datas-chave merecem atenção no calendário eleitoral.
Além de suas agendas particulares de comícios e eventos de campanha, Kamala e Trump estarão frente a frente em pelo menos um debate eleitoral televisionado. As campanhas afirmaram que os candidatos concordaram com um debate no dia 10 de setembro na rede americana ABC News.
Tradicionalmente importantes, os debates eleitorais ganharam uma conotação ainda mais destacada neste ano, tendo um papel decisivo para a desistência do presidente Joe Biden de buscar a reeleição. Após um desempenho classificado como "desastroso", em que teve dificuldade para completar frases e manter linhas de raciocínio, o então candidato se tornou alvo de pressões dos próprios democratas e terminou não resistindo.
Outras duas datas de debate foram colocadas em discussão: 4 de setembro e 25 de setembro, nas emissoras Fox News e NBC, respectivamente. A primeira data (e emissora) foi proposta por Trump, mas negada por Kamala — o republicano pretendia escolher desde os âncoras para mediação até as regras do embate. As negociações sobre o debate na NBC ainda estão em aberto.
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Donald Trump, durante aparição na Convenção Republicana, na segunda, 15
(Donald Trump, durante aparição na Convenção Republicana, na segunda, 15)
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Donald Trump, durante aparição na Convenção Republicana, na segunda, 15, ao lado de Tucker Carlson
(Donald Trump, durante aparição na Convenção Republicana, na segunda, 15, ao lado de Tucker Carlson)
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Donald Trump, durante aparição na Convenção Republicana, na segunda, 15, ao lado de J.D. Vance, candidato a vice
(Donald Trump, durante aparição na Convenção Republicana, na segunda, 15, ao lado de J.D. Vance, candidato a vice)
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Donald Trump, durante aparição na Convenção Republicana, na segunda, 15, ao lado de J.D. Vance, candidato a vice
(Donald Trump, durante aparição na Convenção Republicana, na segunda, 15, ao lado de J.D. Vance, candidato a vice)
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Donald Trump, durante aparição na Convenção Republicana, na segunda, 15
(Donald Trump, durante aparição na Convenção Republicana, na segunda, 15)
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O ex-presidente Donald Trump em sua primeira aparição pública após o atentado que sofreu. Na convenção republicana, ele apareceu com um curativo na orelha direita, atingida no ataque
(O ex-presidente Donald Trump em sua primeira aparição pública após o atentado que sofreu. Na convenção republicana, ele apareceu com um curativo na orelha direita, atingida no ataque)
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Donald Trump, durante aparição na Convenção Republicana, na segunda, 15
(Donald Trump, durante aparição na Convenção Republicana, na segunda, 15)
Além dos embates diretos entre Kamala e Trump, a campanha eleitoral americana também reserva espaço para debates televisivos entre os candidatos a vice nas chapas democrata e republicana. Os comitês de campanha confirmaram ao menos um embate direto entre o governador de Minnesota, Tim Walz, e o senador de Ohio, J.D. Vance, no dia 1º de outubro, na rede CBS News. Além da data já confirmada, o vice de Trump desafio o governador democrata para um embate anterior, em 18 de setembro, na CNN. Walz ainda não confirmou presença.
Analistas apontaram que a possibilidade de debate entre vices motivou as escolhas tanto de Trump quanto de Kamala. J.D. Vance, um político com pouca experiência, mas conhecido por sua retórica inflamada, teria sido escolhido por Trump prevendo um possível confronto com Kamala, que ainda era candidata a vice de Biden no momento da Convenção Nacional Republicana. A escolha de Walz também teria passado por um critério semelhante, em resposta ao anúncio de Vance.
Ao fim da jornada eleitoral de 05 de novembro, cada Estado americano dará início ao seu processo de apuração dos votos impressos, um procedimento que costuma levar dias até que um candidato consiga reunir o número de delegados necessário para ser anunciado vencedor. O candidato eleito tomará posse no dia 20 de janeiro de 2025.
Veja datas do calendário eleitoral nos EUA
- 10 de setembro: Debate entre Kamala Harris e Donald Trump na ABC News
- 1º de outubro: Debate entre Tim Walz e J.D. Vance na CBS News
- 5 de novembro: Eleição americana
- 25 de janeiro de 2025: Posse do presidente eleito dos EUA
*Datas sob especulação:
- 18 de setembro: Debate entre Tim Walz e J.D. Vance na CNN
- 25 de setembro: Debate entre Kamala Harris e Donald Trump na NBC
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Nascida em 20 de outubro de 1964, em Oakland, Califórnia, Kamala é filha de imigrantes.
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Sua mãe, Shyamala Gopalan, é uma pesquisadora indiana. Seu pai, um economista jamaicano.
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Formou-se em Ciências Políticas e Economia pela Universidade Howard, uma das mais prestigiadas universidades historicamente negras dos EUA.
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Depois obteve seu diploma de Direito pela Universidade da Califórnia, Hastings.
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Sua carreira começou em 1990, quando se tornou promotora no condado de Alameda, na Califórnia.
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Em 2003, ela foi eleita procuradora-distrital de São Francisco.
(Kamala Harris, vice-presidente dos EUA, durante evento em junho de 2021)
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Poucos anos mais tarde, em 2010, foi eleita procuradora-geral da Califórnia.
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A carreira política despontou a partir de 2017, como estrela em ascensão do Partido Democrata após ser eleita senadora na Califórnia.
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Quase imediatamente, ela fez seu nome em Washington com seu estilo incisivo em audiências no Senado.
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Com boa performance em debates, inclusive contra o próprio Biden, Harris ganhou destaque entre progressistas.
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Quando Biden foi escolhido, ele iniciou o processo de seleção de um companheiro de chapa, com um foco explícito em escolher uma mulher, preferencialmente negra, para refletir a diversidade do partido e do país.
(A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, realiza uma reunião com legisladoras estaduais latinas para discutir o fortalecimento e a proteção dos direitos reprodutivos em seus estados em Washington em 2022)
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Harris estava entre os principais nomes considerados, junto com outras figuras de destaque do partido, como Elizabeth Warren e Stacey Abrams.
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Enfim, em agosto de 2020, Biden a escolheu como sua companheira de chapa, numa decisão histórica e simbólica.
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Sobre o convite, Harris afirmou que estava "incrivelmente honrada e pronta para trabalhar".
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