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Eleições nos EUA: Asa Hutchinson desiste da corrida e reduz competição contra Trump

Ex-governador do Arkansas fez campanha com críticas ao ex-presidente, que liderou a votação em Iowa

Asa Hutchinson, ex-governador de Arkansas, que desistiu da corrida presidencial (Reprodução/X)

Asa Hutchinson, ex-governador de Arkansas, que desistiu da corrida presidencial (Reprodução/X)

Rafael Balago
Rafael Balago

Repórter de macroeconomia

Publicado em 16 de janeiro de 2024 às 15h22.

Última atualização em 22 de janeiro de 2024 às 10h45.

Asa Hutchinson, ex-governador do Arkansas, desistiu da corrida presidencial dos EUA nesta terça, 16, após ir mal nas primárias em Iowa. Ele não endossou nenhum candidato, mas fez críticas a Donald Trump ao anunciar sua saída.

Hutchinson teve apenas 191 votos, ou 0,2%, e foi o penúltimo colocado. A disputa foi vencida por Trump, com 51% de preferência.

"Eu parabenizo Donald Trump por sua vitória noite passada em Iowa e aos outros candidatos que competiram. Hoje, suspendo minha campanha para presidente e volto para o Arkansas", disse Hutchinson, em uma postagem em rede social.

"Minha mensagem de ser um republicano de princípios com experiência e contar a verdade sobre o atual líder da corrida não convenceu em Iowa. Eu mantenho a campanha que fiz. Respondi todas as questões, soei um alerta ao partido sobre os riscos em 2024 e levei esperana para o futuro do país", prosseguiu o candidato.

A saída de Hutchinson deixa a disputa republicana restrita a quatro nomes. Além de Trump, estão no páreo Ron DeSantis, governador da Flórida, Nikki Haley, ex-governadora da Carolina do Sul, e o empresário Ryan Binkley.

Mais cedo nesta terça, o bilionário Vivek Ramaswamy, que ficou em quarto lugar em Iowa, também desistiu da campanha.

Hutchinson lançou candidatura em abril de 2023. Ele foi ao primeiro debate, em agosto, mas depois ficou de fora dos outros encontros por não atingir percentuais mínimos nas pesquisas e de arrecadação de campanhas.

Em sua carreira, Hutchinson foi deputado federal por dois mandatos, nos anos 1990, até ser nomeado diretor do DEA (Departamento de Combate às Drogas) pelo então presidente George W. Bush. De 2015 a 2023, foi governador do Arkansas.

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