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Eleição hackeada; reviravolta em Alepo…

Eleição hackeada O presidente russo Vladimir Putin foi eleito pela revista Forbes como a personalidade mais poderosa do mundo pelo quarto ano consecutivo. Citando a Síria e as eleições americanas, a publicação argumenta que Putin, aos 64 anos, “continua atingindo seus objetivos”. Nesta quarta-feira, o New York Times teve acesso a relatórios que mostram que […]

ALEPO: os rebeldes e as forças do presidente síro Bashar al-Assad romperam o cessar-fogo desta quarta-feira em menos de 12 horas / Reuters

ALEPO: os rebeldes e as forças do presidente síro Bashar al-Assad romperam o cessar-fogo desta quarta-feira em menos de 12 horas / Reuters

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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2016 às 18h02.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h43.

Eleição hackeada

O presidente russo Vladimir Putin foi eleito pela revista Forbes como a personalidade mais poderosa do mundo pelo quarto ano consecutivo. Citando a Síria e as eleições americanas, a publicação argumenta que Putin, aos 64 anos, “continua atingindo seus objetivos”. Nesta quarta-feira, o New York Times teve acesso a relatórios que mostram que hackers russos, coordenados pelo Kremlin, usaram e-mails falsos para vazar informações do Partido Democrata, o que muitos afirmam que pode ter interferido diretamente contra a candidata Hillary Clinton na eleição americana. O segundo lugar do ranking da Forbes ficou, justamente, com o presidente eleito Donald Trump, e o terceiro com a chanceler alemã Angela Merkel.

Trump e o Vale do Silício

Após uma campanha em que foi duramente criticado por líderes do Vale do Silício, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, reuniu-se com empreendedores de tecnologia nesta quarta-feira. Trump disse que fará “qualquer coisa que puder” para ajudar no desenvolvimento do setor. Propostas do republicano desagradam aos empresários, como as restrições imigratórias. A reunião contou com a presença de nomes como Tim Cook, da Apple, Sheryl Sandberg, representante do Facebook, e Eslon Musk, da Tesla, além dos filhos do presidente eleito.

Ambientalistas na mira de Trump?

Donald Trump afirmou que não se responsabiliza por um questionário enviado ao Departamento de Energia americano pedindo o nome dos funcionários que trabalham em projetos contra mudanças climáticas na ONU. Na terça-feira, o departamento disse que vai colaborar com a equipe de transição, mas sem “fornecer qualquer nome individual”. O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, afirma que o questionário pode ser uma forma de atacar servidores civis. Nos últimos dias, Trump anunciou a escolha de pelo menos três nomes do alto escalão que já se pronunciaram contra os acordos de corte de poluentes firmados na gestão de Barack Obama.

Fim do cessar-fogo

Os rebeldes e as forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, romperam o cessar-fogo desta quarta-feira em menos de 12 horas em Alepo. A trégua havia sido acordada na terça, com a intermediação da Rússia e da Turquia, e ônibus foram enviados para retirar 2.000 civis do local. Ambas as partes se acusam de ter encerrado a trégua. Assad afirmou que o cessar-fogo foi feito para barrar o avanço de suas tropas — que vêm intensificando os ataques a Alepo, reduto rebelde, desde novembro.

Assad: Trump pode ser aliado

Em entrevista a uma TV russa, Assad disse acreditar que o futuro presidente americano, Donald Trump, pode ser um aliado. “Se Trump puder genuinamente lutar contra o terrorismo, poderá ser nosso aliado natural”, disse. O presidente sírio disse ter sido encorajado pelas declarações de Trump contra o terrorismo islâmico durante a campanha eleitoral.

Premiê aprovado

O Senado italiano aprovou oficialmente a nomeação de Paolo Gentiloni como o novo premiê da Itália. Ex-primeiro-ministro das Relações Exteriores, Gentiloni foi escolhido pelo presidente Sergio Matarella para formar um novo governo após a renúncia de Matteo Renzi — cuja proposta de reforma constitucional foi rejeitada pela população em um referendo. Embora a oposição tenha pressionado por eleições diretas, o plano é que Gentiloni permaneça no cargo até a data oficial das eleições italianas, em maio de 2018.

Sem convite

Mesmo sem ser convidada, a chanceler da Venezuela, Delcy Rodriguez, foi a Buenos Aires para participar de uma reunião do Mercosul. Alguns manifestantes contra a expulsão do país do bloco protestaram em frente à chancelaria argentina. Rodriguez foi recebida separadamente pela chanceler argentina, Susana Malcorra, mas impedida de participar do encontro, que chamou de “ilegal”. “Se não nos deixam entrar pela porta, entraremos pela janela”, disse.

E sem fronteiras

Também nesta quarta-feira o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, decretou o fechamento das fronteiras com o Brasil, em Roraima, e com a Colômbia, por 72 horas. Segundo Maduro, o objetivo é combater as máfias que estão contrabandeando moeda da Venezuela. Na sexta-feira, a polícia brasileira já havia ameaçado deportar centenas de venezuelanos em situação irregular no Brasil. Cerca de 30.000 venezuelanos entraram ilegalmente no país nos últimos dois anos.

Os antimísseis da China

O governo chinês instalou armas e sistemas antimísseis nas sete ilhas artificiais que construiu no Mar do Sul da China, segundo informou a AMTI, uma organização observadora americana. A região é disputada por China, Filipinas, Camboja e outros países da região. O diretor da AMTI, Greg Poling, chamou o ato de “militarização” e disse que os chineses “estão se preparando para um futuro conflito”. O presidente eleito americano, Donald Trump, já criticou a posição chinesa na região, não descartando a hipótese de que adote uma postura mais agressiva contra a China.

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