Segundo turno entre José Serra, do PSDB, e Dilma Rousseff, do PT, é destaque nos jornais argentinos (Arquivo/ABr)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.
Buenos Aires - O resultado do primeiro turno da eleição presidencial no Brasil é destaque de capa dos principais jornais da Argentina. A reportagem do enviado especial do Clarín a Brasília diz que, devido ao segundo turno, "o Brasil deverá prender a respiração por mais quatro semanas".
O jornal afirma que a candidata do PT, Dilma Rousseff, apesar de ter ficado na frente no primeiro turno, não alcançou a maioria absoluta dos votos e terá de disputar o segundo turno no dia 31 de outubro com José Serra (PSDB). O Clarín também destaca que a grande surpresa dessa eleição foi a candidata do PV, Marina Silva, que obteve nas urnas respaldo maior do que o previsto e se transformou na "noiva cobiçada" tanto por Dilma quanto por Serra.
O jornal La Nación afirma que a grande popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi suficiente para que Dilma alcançasse a maioria absoluta no primeiro turno. A publicação destaca o desempenho de Marina Silva no pleito.
O jornal Página 12 destaca que Dilma Rousseff se impôs no primeiro turno das eleições presidenciais, mas não alcançou metade mais um dos votos necessários para evitar o segundo turno. A reportagem diz que Dilma Rousseff foi "sóbria ao comentar o resultado da eleição, afirmando que considera a campanha um momento especial de sua vida".
Na noite de ontem (3), o canal de notícias da televisão argentina C5N apresentou programa especial reunindo analistas políticos e jornalistas para discutir não apenas a eleição presidencial, mas também a influência que o resultado do segundo turno terá na América Latina e no mundo. Ao longo do dia, a emissora apresentou diversos flashes acompanhando a votação de Dilma Rousseff, José Serra e Marina Silva.
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