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"El Chapo" se declara inocente em tribunal de Nova York

Ele é acusado de 17 crimes, e se for declarado culpado em pelo menos um deles, poderá ser condenado à prisão perpétua

El Chapo: o traficante, que foi auxiliado por um intérprete na corte, foi extraditado pelo México ontem à noite (./Reuters)

El Chapo: o traficante, que foi auxiliado por um intérprete na corte, foi extraditado pelo México ontem à noite (./Reuters)

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EFE

Publicado em 20 de janeiro de 2017 às 19h22.

Nova York - O narcotraficante mexicano Joaquín 'El Chapo' Guzmán, líder do cartel de Sinaloa, se declarou inocente das acusações que lhe foram impostas nesta sexta-feira em um tribunal de Nova York, e foi levado à prisão sem direito a fiança.

'El Chapo', que foi auxiliado por um intérprete na corte, foi extraditado pelo México ontem à noite. Ele é acusado de 17 crimes, e se for declarado culpado em pelo menos um deles, poderá ser condenado à prisão perpétua.

Consultado pelo juiz James Orenstein se sabia por que estava ali, o chefe do narcotráfico respondeu: "Sim, senhor".

'El Chapo' se apresentou ao tribunal sem algemas, vigiado por agentes de segurança e vestindo um uniforme azul escuro e tênis na cor preta, em um procedimento que se prolongou por cerca de sete minutos.

Um dos advogados de ofício que foi atribuído a Guzmán, Michael Schneider, se queixou da rapidez com a qual se tinha procedido com a extradição do narcotraficante.

O juiz perguntou ao líder do Cartel de Sinaloa se aceitava conceder duas semanas à procuradoria para preparar seu caso, ao que 'El Chapo' respondeu afirmativamente e, a princípio, se fixou a nova audiência para o próximo dia 3 de fevereiro, embora essa data possa ser adiada. EFE

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