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É importante que haja liberdade em Cuba e na Venezuela, diz Trump

O presidente afirmou que seu país está acompanhando de perto as denúncias sobre os crimes do "brutal" regime dos irmãos Castro

Donald Trump: o presidente agradeceu ao exílio cubano por ser a "voz dos que não a têm" (REUTERS/Carlos Barria/Reuters)

Donald Trump: o presidente agradeceu ao exílio cubano por ser a "voz dos que não a têm" (REUTERS/Carlos Barria/Reuters)

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EFE

Publicado em 16 de junho de 2017 às 15h49.

Última atualização em 16 de junho de 2017 às 16h06.

Miami - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira em Miami, no estado da Flórida, que é "importante" que haja liberdade tanto em Cuba como na Venezuela.

Em seu discurso para anunciar a nova política dos EUA para Cuba, Trump disse que Cuba sofre "há décadas" com o regime dos irmãos Castro, mas que isto não deve se repetir na Venezuela.

O presidente americano afirmou que seu país está acompanhando de perto as denúncias sobre os crimes do "brutal" regime dos irmãos Castro, e "é importante que haja liberdade em Cuba e na Venezuela".

Trump reconheceu que, "às vezes", na política, as coisas tomam um "pouco mais de tempo" que o desejado, mas prometeu que vai chegar "lá" e que vai conseguir fazer com que Cuba seja livre.

No teatro Manuel Artime de la Pequeña Habana, que leva o nome de um dos brigadistas da fracassada invasão da Baía dos Porcos (Cuba), em 1961, Trump expôs os principais aspectos da revisão que decidiu fazer na política de normalização de relações com a ilha iniciada por seu antecessor, Barack Obama.

Trump agradeceu ao exílio cubano por ser a "voz dos que não a têm", e disse que, com isso, eles fazem a diferença na luta para acabar com a perseguição e com a "ideologia depravada" que existe em Cuba.

Nesse sentido, o republicano disse que eles sabem o que está acontecendo na ilha e se lembram do que aconteceu, e que isso faz com que o governo americano tenha que mudar sua política para a ilha.

O presidente mencionou os dissidentes José Daniel Ferrer e Berta Soler, que não foram autorizados a viajar a Miami. "Eles não estão aqui conosco, mas nós estamos com eles 100%", assegurou o magnata. EFE

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