EI: o secretário de Estado destacou que o surgimento do EI representou um "enorme salto qualitativo e quantitativo para o ciberterrorismo"
Da Redação
Publicado em 18 de outubro de 2016 às 11h04.
Espanha - O grupo jihadista <a href="https://exame.com.br/topicos/estado-islamico"><strong>Estado Islâmico</strong></a> (EI) conseguiu recrutar mais de 30 mil combatentes estrangeiros através das <a href="https://exame.com.br/topicos/redes-sociais"><strong>redes sociais</strong></a> para lutarem na <a href="https://exame.com.br/topicos/siria"><strong>Síria</strong></a> e no Iraque, afirmou nesta terça-feira o secretário de Estado de Segurança da Espanha, Francisco Martínez.</p>
Martínez participou hoje do 10º Encontro Internacional de Segurança da Informação na cidade de León, no norte da Espanha, no qual participam especialistas de todo o mundo e onde se analisam as últimas novidades em segurança cibernética.
Durante o seu pronunciamento, o secretário de Estado destacou que o surgimento do 'Daesh' (acrônimo em árabe para Estado Islâmico) representou um "enorme salto qualitativo e quantitativo para o ciberterrorismo".
O alto funcionário espanhol advertiu que as redes sociais são vitais para o EI e para o recrutamento de combatentes estrangeiros para os enfrentamentos na Síria e no Iraque.
Quanto ao crime cibernético, Martínez destacou que o mesmo "aumenta ano após ano", especialmente com ameaças que pairam sobre os dispositivos móveis, tanto no entrono privado como empresarial.
Sobre as medidas adotadas na Europa para combater esses crimes, o funcionário espanhol destacou a Diretiva NIS, aprovada pelo Parlamento Europeu em 6 de julho e que obriga a operadores e provedores de serviços essenciais a notificação de incidentes cibernéticos às respectivas autoridades.