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EI poderia usar drones contra Roma em Ano Santo, diz Itália

Segundo ministro italiano, o EI poderia atacar Roma com drones durante o Ano Santo da Igreja Católica que começa no mês que vem


	Drones: países de toda a Europa estão reforçando as suas medidas de segurança
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Drones: países de toda a Europa estão reforçando as suas medidas de segurança (AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2015 às 19h48.

Roma - O Estado Islâmico poderia atacar Roma com drones durante o Ano Santo da Igreja Católica que começa no mês que vem, e o espaço aéreo da capital será fechado para drones durante o evento, disse o ministro do Interior da Itália, Angelino Alfano, nesta segunda-feira.

Países de toda a Europa estão reforçando as suas medidas de segurança depois dos ataques a bomba e com armas de fogo na sexta-feira em Paris que mataram pelo menos 129 pessoas, na pior atrocidade da história francesa desde a Segunda Guerra Mundial. O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade.

Ao falar à Câmara dos Deputados, Alfano declarou que drones serão banidos do espaço aéreo sobre o centro de Roma durante todo o Ano Santo, que começa em 8 de dezembro e deve atrair milhões de turistas à capital italiana.

Depois de repetidas ameaças atribuídas ao Estado Islâmico nas redes sociais contra Roma e o Vaticano, a segurança será aumentada em locais considerados alvos em potencial, particularmente a Praça São Pedro, afirmou Alfano.

"Atenção particular está sendo dada ao risco de um ataque vindo do ar, usando drones", disse ele.

Mais cedo nesta segunda-feira, a autoridade de aviação civil italiana, que já havia anunciado um aumento na segurança depois dos ataques de Paris, declarou ter ordenado que os dirigentes de aeroportos reforcem ainda mais as precauções.

A agência aconselhou passageiros a chegar cedo aos aeroportos por conta das esperas mais longas devido a revistas mais estritas.

A polícia francesa acredita que pelo menos um dos agressores de sexta-feira está em fuga.

A França declarou estado de emergência depois do massacre, e o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, disse que medidas de segurança estavam sendo intensificadas, inclusive o controle mais rígido nas fronteiras.

No entanto, um sindicato de policiais italiano afirmou num comunicado irritado que no fim do domingo nenhuma patrulha havia sido enviada para a fronteira italiana com a França, na Ligúria.

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