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EI pode atacar mais aliados ao perder terrenos, diz Otan

O secretário-geral da instituição, Jens Stoltenberg, alertou que "estamos preocupados de que isto não termine com a luta contra o EI"

Combatentes do Estado Islâmico: autoridades russas já identificaram o homem que cometeu o ataque e que foi morto pela polícia (Zohra Bensemra/Reuters)

Combatentes do Estado Islâmico: autoridades russas já identificaram o homem que cometeu o ataque e que foi morto pela polícia (Zohra Bensemra/Reuters)

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EFE

Publicado em 7 de novembro de 2017 às 11h14.

Bruxelas - O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, advertiu nesta terça-feira que a organização jihadista Estado Islâmico (EI) pode se concentrar mais em preparar atentados terroristas contra países da Aliança agora que está perdendo terreno na Síria e no Iraque.

Stoltenberg, que celebrou os progressos realizados pela coalizão global de 73 membros liderada pelos Estados Unidos que combate o EI nesses dois países, manterá uma reunião em Bruxelas após a reunião de ministros aliados de Defesa que será realizada amanhã e na quinta-feira.

Ao mesmo tempo alertou que "estamos preocupados de que isto não termine com a luta contra o EI".

"Isto é uma luta global, não só no Iraque ou na Síria, mas também em outros países e fora, nas ruas", afirmou o político norueguês durante uma entrevista coletiva prévia a essa reunião ministerial.

Segundo disse, o EI "organiza e inspira ataques nas ruas. Por isso temos que seguir na luta contra o EI ".

E avisou que, "ao ter perdido o controle de território no Iraque e na Síria, pode ser que esteja agora ainda mais centrado em organizar ataques terroristas contra os aliados".

Em meados de outubro, as Forças da Síria Democrática anunciaram, após quatro meses de assédio, a derrota definitiva do grupo islamita no seu reduto sírio de Raqqa, que em março de 2013 tinha se transformado na primeira capital de província que escapou das mãos das autoridades sírias e passou a ser controlada por grupos rebeldes e islâmicos.

Após a conquista por essas facções, surgiu na área a organização Estado Islâmico do Iraque e do Levante, antigo nome do EI, que acabou tomando o domínio total de Raqqa em janeiro de 2014.

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