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EI "perde terreno" no Iraque, diz general dos EUA

As forças iraquianas combatem atualmente os extremistas do EI em várias frentes, principalmente nas províncias de Anbar e Nínive


	EI: "Se antes eram 50, 60 ou 70 combatentes com um caminhão-bomba, agora não são mais que 5 ou 8, ou talvez 15"
 (Reuters)

EI: "Se antes eram 50, 60 ou 70 combatentes com um caminhão-bomba, agora não são mais que 5 ou 8, ou talvez 15" (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2016 às 17h42.

O grupo Estado Islâmico (EI) "perde terreno todos os dias" no Iraque e tem problemas para reconstituir suas tropas após cada ataque, declarou nesta quarta-feira o general americano Gary Volesky, por videoconferência, de Bagdá.

As forças iraquianas combatem atualmente os extremistas do EI em várias frentes, principalmente nas províncias de Anbar (oeste) e Nínive (norte), com o objetivo de retomar as cidades de Fallujah e Mossul.

Segundo o militar, que pertence ao estado-maior da coalizão anti-extremista em Bagdá, o grupo EI perdeu boa parte de sua capacidade para atentar contra as forças iraquianas.

"Se antes eram 50, 60 ou 70 combatentes com um caminhão-bomba, agora não são mais que 5 ou 8, ou talvez 15", acrescentou.

Agora, os extremistas precisam de "duas a três semanas" para reorganizar suas forças depois de um ataque, declarou.

Por outro lado, as comunicações do grupo entre o vale do Eufrates e o do Tigre são muito mais complicadas.

"Devem combater nos dois vales como se se tratassem de teatros de operações separados", avaliou o general.

Se recuarem no terreno, ficarão, ao contrário, com capacidade de lançar atentados mortais em Bagdá.

Pelo menos 94 pessoas morreram nesta quarta-feira em três atentados com carro-bomba (um dos quais explodiu em um mercado lotado), em um dos dias mais sangrentos da capital iraquiana este ano.

O governo do Iraque avaliou que os extremistas controlam apenas 14% do território do país.

No outono no hemisfério norte, Washington decidiu aumentar seu apoio militar às forças iraquianas para acelerar a campanha contra os jihadistas.

O objetivo da coalizão no Iraque é, a partir de agora, conquistar Mossul, a segunda cidade do país, controlada há quase dois anos pelo EI.

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