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EI passa a recrutar idosos em Mossul, diz governo de Ninawa

Governo disse que o EI conseguiu um grande número de idosos para "levá-los a uma batalha perdida"


	Estado Islâmico: por enquanto, o EI armou os idosos para um desfile nas ruas de Mossul e para gravar vídeo no qual ameaça às milícias do sul da cidade
 (AFP)

Estado Islâmico: por enquanto, o EI armou os idosos para um desfile nas ruas de Mossul e para gravar vídeo no qual ameaça às milícias do sul da cidade (AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2016 às 16h12.

Mossul - O presidente da Comissão de Segurança do Conselho Provincial de Ninawa, Mohammed Ibrahim al Bayati, denunciou nesta sexta-feira que o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) começou a recrutar idosos para a guerra contra o governo iraquiano.

Em declarações à Agência Efe, ele disse que o EI conseguiu um grande número de idosos para "levá-los a uma batalha perdida" e acrescentou que o grupo jihadista deu este passo porque "está quebrado, foi derrotado e seus dias estão contados após perder a milhares de combatentes".

Al Bayati explicou que, por enquanto, o EI armou os idosos para um desfile nas ruas de Mossul e para gravar um vídeo no qual ameaça às milícias Multidão dos Clãs, no sul da cidade, e que lutam do lado do Exército iraquiano.

Nesta gravação propagandística, divulgada em várias páginas jihadistas, eles explicam que o grupo recrutado receberá formação para o uso das armas.

Em março, as forças governamentais recuperaram o controle de três localidades do distrito de Al Qayara, ao sul de Mossul, durante a operação "Fatah" ("Conquista"), destinada a libertar Ninawa.

O grupo terrorista conquistou Mossul em junho de 2014, quando proclamou um califado nas zonas sob seu controle do norte e centro do Iraque e Síria.

Hoje, o secretário de Estado americano, John Kerry, garantiu, em Bagdá, que o Estado Islâmico perdeu 40% do território iraquiano que chegou a controlar em 2014.

Kerry indicou que os aviões da coalizão internacional liderada por Washington lançaram 1.200 ataques contra alvos petroleiros o que reduziu em 30% a capacidade do grupo jihadista para se financiar através da venda de hidrocarbonetos.

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