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EI obrigou fuga de um terço da população de Palmira

Estas informações foram recebidas por suas fontes no terreno, dado que o Alto Comissariado não conta com pessoal próprio na zona do conflito


	Palmira, que abriga um sítio arqueológico de valor incalculável, foi tomada pelo EI nos últimos dias após uma ofensiva que começou em 13 de maio
 (AFP)

Palmira, que abriga um sítio arqueológico de valor incalculável, foi tomada pelo EI nos últimos dias após uma ofensiva que começou em 13 de maio (AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2015 às 09h49.

Genebra - A ofensiva do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na cidade síria de Palmira obrigou a fuga de pelo menos um terço de sua população, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

Cecile Poully, porta-voz do Alto Comissariado, explicou hoje em entrevista coletiva que, antes da ofensiva, viviam em Palmira cerca de 200 mil pessoas e que um terço delas foram obrigadas a abandonar seus lares nos últimos dias.

Estas informações foram recebidas por suas fontes no terreno, dado que o Alto Comissariado não conta com pessoal próprio na zona do conflito.

Palmira, que abriga um sítio arqueológico de valor incalculável, foi tomada pelo EI nos últimos dias após uma ofensiva que começou em 13 de maio na província de Homs e que permitiu controlar os povos de Al Sujna e Al Ameriya, e as jazidas de gás de Al Arak e Al Hil.

A organização terrorista tomou nos últimos dias o controle de boa parte do leste de Homs, limítrofe com a província iraquiana de Al-Anbar.

Precisamente, no Iraque, os jihadistas conquistaram recentemente a cidade de Ramadi, e segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), só a tomada dessa cidade forçou mais de 50 mil pessoas a fugir de seus lares, o que se soma aos mais de 120 mil que já tinham se deslocado em ofensivas prévias.

O grupo radical sunita proclamou no final de junho de 2014 um califado na Síria e Iraque.

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