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EI lança ataques para tentar ganhar terreno em Kobane

O grupo radical lançou vários ataques para tentar ganhar terreno a partir do lado leste da cidade


	Fumaça é vista em Kobane: cidade é alvo dos jihadistas desde 16 de setembro
 (Aris Messinis/AFP)

Fumaça é vista em Kobane: cidade é alvo dos jihadistas desde 16 de setembro (Aris Messinis/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2014 às 09h27.

Beirute, - O grupo radical Estado Islâmico (EI) lançou nesta quarta-feira vários ataques para tentar ganhar terreno a partir do lado leste da cidade curdo-síria de Kobane, na fronteira com a Turquia, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

O EI tenta progredir a partir do mercado de verduras de Al Hal e da parte oeste de um complexo governamental de segurança, cujo controle foi tomado na semana passada, ambos na metade leste da cidade.

Nessas áreas acontecem choques entre os jihadistas e as Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG, sigla em língua curda).

Por outro lado, aviões da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos sobrevoaram nesta manhã a cidade, mas não efetuaram nenhum bombardeio.

Kobane é um dos três principais redutos dos curdos no norte da Síria e vem sendo alvo de investidas dos extremistas desde 16 de setembro.

Segundo o OSDH, o EI tem em seu poder quase metade da cidade, porém, as autoridades curdas garantem que os extremistas controlam menos de 30% de Kobane.

Ontem, o presidente dos EUA, Barack Obama, se mostrou "profundamente preocupado" com a ameaça do EI em Kobane e descreveu a ofensiva contra os jihadistas como uma campanha "de longo prazo", que incluirá "avanços e retrocessos".

"Neste momento, estamos focados nos combates na província de Al Anbar no Iraque e estamos profundamente preocupados pela situação dentro e nos arredores da cidade síria de Kobane, o que ressalta o desafio que o Estado Islâmico representa tanto no Iraque como na Síria", disse Obama.

"Os ataques aéreos da coalizão continuarão nessas duas regiões", acrescentou o presidente americano após uma reunião com o chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, o general Martin Dempsey, e comandantes militares do alto escalão de 21 países para tratar a estratégia contra os radicais.

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