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EI foi reduzido no Iraque e na Síria, diz Kerry

Autoridades de 23 países estão em Roma para analisar a luta contra os combatentes do Estado Islâmico


	John Kerry: "a última coisa que queremos neste mundo é um falso califado com acesso a bilhões de dólares em receitas de petróleo"
 (REUTERS/Jacquelyn Martin/Pool)

John Kerry: "a última coisa que queremos neste mundo é um falso califado com acesso a bilhões de dólares em receitas de petróleo" (REUTERS/Jacquelyn Martin/Pool)

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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2016 às 09h20.

Roma - Uma coalizão internacional está repelindo militantes do Estado Islâmico de seus bastiões na Síria e no Iraque, mas o grupo está ameaçando a Líbia e pode se apossar das reservas de petróleo do país, disse o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, nesta terça-feira.

Autoridades de 23 países estão em Roma para analisar a luta contra os combatentes do Estado Islâmico, que criaram um autoproclamado califado em partes da Síria e do Iraque e estão se espalhando para outras nações, especialmente a Líbia.

As forças da facção radical atacaram a infraestrutura petrolífera líbia e estabeleceram posições na cidade de Sirte, explorando um vácuo de poder no país norte-africano, onde dois governos rivais vêm se digladiando pela supremacia.

"Na Líbia, estamos prestes a conseguir um governo de unidade nacional", disse Kerry durante a conferência na capital italiana. "Aquele país tem recursos. A última coisa que queremos neste mundo é um falso califado com acesso a bilhões de dólares em receitas de petróleo".

Conforme um plano de transição política endossado pela Organização das Nações Unidas (ONU), os dois governo líbios adversários devem formar um governo de unidade, mas, um mês depois de o acordo ser firmado no Marrocos, a implementação continua sendo impedida por disputas internas.

Os EUA estão encabeçando duas coalizões diferentes que realizam ataques aéreos em solo líbio e iraquiano visando o Estado Islâmico.

Outras nações ocidentais estão cogitando alvejar os militantes na Líbia, um portão de entrada para dezenas de milhares de imigrantes que sonham em chegar à Europa, mas querem a aprovação do governo de unidade antes de agirem.

"Ainda não chegamos à vitória que queremos obter, e iremos obter, nem na Síria nem no Iraque, e temos visto o Daesh (termo árabe pejorativo para o Estado Islâmico) fazer o jogo de contaminar outros países, especialmente a Líbia", disse.

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