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EI destrói sítio arqueológico do século XIII a.C. no Iraque

O grupo destruiu o sítio arqueológico assírio de Nimrud, cidade conhecida na Bíblia como Kalakh, do século XIII a.C


	Bandeira do Estado Islâmico: cidade foi uma das capitais da Assíria e está localizada perto do rio Tigre
 (Jm Lopez/AFP)

Bandeira do Estado Islâmico: cidade foi uma das capitais da Assíria e está localizada perto do rio Tigre (Jm Lopez/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2015 às 19h44.

Cairo - O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) destruiu nesta quinta-feira, no Iraque, o sítio arqueológico assírio de Nimrud, do século XIII a.C., informou o Ministério de Turismo e Antiguidades do país.

Em comunicado, o Ministério condenou estas "ações criminosas" e pediu ao Conselho de Segurança da ONU que realize uma reunião urgente para aplicar decisões em relação ao Iraque.

"O Iraque representa a primeira linha de defesa contra o EI, e é necessário cessar esta situação dramática pela qual o mundo civilizado está passando e fazer frente, juntos, a este ataque à cultura e à humanidade", acrescenta a nota.

Nimrud, conhecida na Bíblia como Kalakh, foi uma das capitais da Assíria e está localizada perto do rio Tigre, a cerca de 30 quilômetros a sudeste de Mossul, capital da província de Ninawa.

No dia 26 de fevereiro, o EI divulgou um vídeo pela internet que mostrava jihadistas destruindo dezenas de figuras do Museu da Civilização de Mossul, no Iraque, entre elas algumas da época assíria (séculos VIII e VII a.C.).

Um dos jihadistas que aparecia no vídeo justificou esse ato de vandalismo afirmando que os povos da antiguidade adoravam ídolos "ao invés de Alá" e que o próprio profeta Maomé destruiu com suas mãos outras figuras de ídolos religiosos.

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