Palmira, na Síria: forças do governo e milícias aliadas haviam tomado a cidade de volta em março, depois de perdê-la em 2015 (Joseph Eid/AFP)
EFE
Publicado em 20 de janeiro de 2017 às 08h37.
Última atualização em 20 de janeiro de 2017 às 10h23.
Beirute - O teatro romano e o Tetrapilo da cidade síria de Palmira, cujas ruínas greco-romanas são Patrimônio Mundial da Unesco, sofreram "danos significativos" causados pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI), informou nesta sexta-feira a Direção Geral de Antiguidades (DGA) do país.
A análise de imagens por satélite feita recentemente pela associação de Escolas Americanas de Pesquisa Oriental (ASOR, na sigla em inglês) revelou "danos significativos" no teatro romano e no Tetrapilo de Palmira, explicou a DGA em comunicado publicado em seu site.
#Syria| Where barbarism tries to erase history #ISIS destroys the interface of Roman Theater and Tetrapylon in the ancient city of #Palmyra pic.twitter.com/7iO4mCZbmn
— Zahraa Alderzi (@zahraaalderzi) January 20, 2017
O Tetrapilo é uma plataforma quadrada com agrupamentos de quatro colunas em cada esquina.
A DGA destacou em sua nota que os danos foram causados "por uma destruição intencional por parte do EI" entre 26 de dezembro e 10 de janeiro.
ISIS fighters destroy part of Roman amphitheater in ancient city of Palmyra, Syrian state media reports. https://t.co/2Qni0tGoJk
— CNN Breaking News (@cnnbrk) January 20, 2017
Os jihadistas retomaram Palmira em 11 de dezembro do ano passado, dias após lançar uma ofensiva contra posições do Exército sírio no leste da província central de Homs, onde fica a cidade.
Palmira foi nos séculos I e II d. C. um dos centros culturais mais importantes da época e ponto de encontro das caravanas na Rota da Seda, que atravessavam o árido deserto do centro da Síria.
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