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EI declara homem executado inocente e oferece indenização

O Estado Islâmico declarou inocente um homem que executou na semana passada após acusa-lo de cometer um atentado


	Membros do EI: familiares do executado se recusaram a aceitar indenização
 (AFP)

Membros do EI: familiares do executado se recusaram a aceitar indenização (AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2014 às 11h03.

Cairo - O Estado Islâmico declarou nesta sexta-feira inocente um homem que executou na semana passada após acusa-lo de cometer um atentado com carro-bomba contra seus combatentes, e ofereceu 25 mil euros (R$ 76 mil) de indenização à família.

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, os extremistas decapitaram dois homens, a quem culparam de atacar com um carro-bomba um posto de controle do Estado Islâmico na cidade de Al Mayadin, província de Deir ez Zor, e penduraram suas cabeças em uma praça.

O ataque, que aconteceu em 13 de julho, causou a morte de nove pessoas, entre elas cinco combatentes estrangeiros do EI.

Após constatar seu erro, a organização jihadista ofereceu uma "diyya" (indenização aos herdeiros da vítima) de cinco milhões de libras sírias, mas os familiares do executado se recusaram a aceitá-la.

O grupo radical controla grande parte de Deir ez Zor.

A organização extremista sunita proclamou no final de junho um califado em parte do Iraque e da Síria.


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