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EI cometeu mais de mil atentados suicidas em 2016

A agência "Amaq", ligada aos terroristas, indicou que a maioria dos ataques deste tipo foram realizados com veículos carregados de explosivos

EI: 761 foram feitos no Iraque contra as Forças de Segurança iraquianas e da região autônoma do Curdistão iraquiano

EI: 761 foram feitos no Iraque contra as Forças de Segurança iraquianas e da região autônoma do Curdistão iraquiano

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EFE

Publicado em 4 de janeiro de 2017 às 14h10.

Cairo - O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) realizou 1.112 atentados suicidas ao longo de 2016 na Síria e no Iraque, segundo informou a agência ligada ao grupo terrorista, "Amaq".

Em um infográfico divulgado na rede social Instagram e cuja veracidade não pôde ser comprovada, a agência indicou que a maioria dos ataques deste tipo foram realizados com veículos carregados de explosivos.

No total, 815 suicidas do grupo jihadista utilizaram este sistema para atacar os diferentes formações que enfrentam o EI em ambos os países, onde o Estado Islâmico autoproclamou um califado em 2014.

Altas patentes das forças iraquianas já afirmaram várias vezes que os carros-bomba e os suicidas se tornaram as principais armas dos jihadistas para tentar conter o avanço das tropas iraquianas ou evitar que o poder do grupo se enfraqueça.

O método mais utilizado depois do carro-bomba foi o do kamikaze com colete explosivo. Nos 12 meses passados, 214 extremistas atentaram com este sistema, segundo essa apuração. "Amaq" também afirma que 18 ataques foram perpetrados com caminhões-bomba e um com uma moto.

Dos 1.112 ataques suicidas, a agência assegura que 761 foram feitos no Iraque contra as Forças de Segurança iraquianas e da região autônoma do Curdistão iraquiano.

Desses ataques, 311 se concentraram em Ninawa, cuja capital é Mossul, onde as tropas iraquianas começaram uma ofensiva no dia 17 de outubro para expulsar os radicais da província. As outras províncias iraquianas mais afetadas, sempre segundo "Amaq", foram Al-Anbar, Saladino e Bagdá.

Os atentados restantes, 352, foram perpetrados na Síria, 133 deles contra as forças leais ao governo de Bashar al Assad, 135 contra as milícias curdas do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e 83 contra a oposição armada síria e o Exército turco.

Forças rebeldes sírias, respaldadas pela Turquia combatem o EI no principal reduto do grupo no norte da Síria, situado em Al Bab.

Na Síria, a província onde o EI realizou mais atentados suicidas foi Aleppo, com 150, seguida por Al Hasakah, Derzor e Al Raqqa. Na capital, Damasco, os jihadistas cometeram 18 atentados suicidas.

A agência destacou que os meses com mais ataques foram outubro, novembro e dezembro, período que coincide com o começo da ofensiva para expulsar os jihadistas de Mossul.

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