Mundo

EI atacou com armas químicas os peshmergas no Iraque

o ataque aconteceu ontem em Machmur, e que o composto químico usado poderia ser gás cloro ou dicloro de cheiro desagradável e muito tóxico por inalação


	Combatentes curdos em defesa contra o Estado Islâmico: o ataque do EI com estas granadas deixou 60 peshmergas feridos
 (REUTERS/Rodi Said)

Combatentes curdos em defesa contra o Estado Islâmico: o ataque do EI com estas granadas deixou 60 peshmergas feridos (REUTERS/Rodi Said)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2015 às 08h49.

Berlim - O Estado Islâmico (EI) atacou com armas químicas os peshmergas, soldados curdos que combatem os jihadistas no norte do Iraque, confirmou nesta quinta-feira o Ministério da Defesa da Alemanha.

O Ministério não forneceu detalhes sobre o incidente, além de ressaltar que nenhum soldado alemão destacado na região foi afetado, ao ser forçado a reagir após o vazamento de um relatório secreto do Exército alemão no jornal "Bild".

Segundo o periódico, o documento indica que o ataque aconteceu ontem em Machmur, e que o composto químico usado poderia ser gás cloro ou dicloro, que em condições normais de pressão e temperatura é um gás entre amarelo e esverdeado de cheiro desagradável e muito tóxico por inalação.

O ataque do EI com estas granadas deixou 60 peshmergas feridos, aponta o documento, que foi enviado à ministra da Defesa alemã, Ursula von der Leyen.

O Exército alemão teve acesso a esta informação porque uma equipe de 88 de seus soldados está em Erbil, a capital curda, a cerca de 60 quilômetros de Machmur, formando os peshmergas para que possam enfrentar os islamitas do EI.

Está previsto que especialistas americanos com base em Bagdá se desloquem para o local para analisar a região e tentar confirmar o tipo de ataque.

Acompanhe tudo sobre:Armas químicasEstado IslâmicoIraque

Mais de Mundo

Biden condena eleições na Venezuela e elogia eleitores por buscar mudança

Milei diz que ONU é 'leviatã' e que Argentina vai abandonar neutralidade histórica

Cápsula de "assistência ao suicídio" causa polêmica na Suíça

Elon Musk sinaliza interesse em investir na Argentina com operações de suas empresas