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EI ataca forças do regime nos subúrbios de Palmira

Os jihadistas, que iniciaram há alguns dias uma ofensiva em direção à Palmira, "avançaram até a entrada da cidade"

Palmira: "O barulho dos combates pode ser ouvido em Palmira e as forças armadas do regime estão mobilizadas" (Sana/Reuters)

Palmira: "O barulho dos combates pode ser ouvido em Palmira e as forças armadas do regime estão mobilizadas" (Sana/Reuters)

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AFP

Publicado em 9 de dezembro de 2016 às 21h23.

Os jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) atacaram nesta sexta-feira a periferia da cidade histórica de Palmira, no centro da Síria, da qual foram expulsos há cerca de oito meses, deflagrando combates com as forças do regime.

Os jihadistas, que iniciaram há alguns dias uma ofensiva em direção à Palmira - declarada patrimônio mundial da humanidade pela Unesco - , "avançaram até a entrada da cidade", disse à AFP Rami Abdel Rahmane, diretor do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Segundo Abdel Rahmane, "ocorrem violentos combates em terra, assim como ataques aéreos contra os membros do EI".

"O barulho dos combates pode ser ouvido em Palmira e as forças armadas do regime estão mobilizadas", declarou Rahmane, que baseia suas informações em fontes militares e civis.

A partir de quinta-feira, os jihadistas chegaram a 4 km de Palmira, de onde foram expulsos em março passado. "Hoje (sexta-feira) realizaram um novo ataque e avançaram", segundo Abdel Rahmane.

De acordo com o OSDH, ao menos 49 membros das forças do regime foram mortos pelo EI desde quinta-feira como parte desta ofensiva na província de Homs, incluindo 15 militares vítimas de uma emboscada nos arredores do campo de petróleo de Mahr.

Na quinta, os jihadistas lançaram ataques simultâneos na zona dos campos depetróleo e gás de Mahr e Chaar e na província de Homs, matando 34 membros das forças pró-regime.

Na ofensiva, o EI se apoderou de barragens do governo, de silos e da cidade de Jazal, no noroeste de Palmira, segundo o OSDH.

O regime controla grande parte da província de Homs, mas suas tropas são regularmente atacadas pelo EI, especialmente em zonas isoladas e campos de petróleo, difíceis de proteger.

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