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EI assume autoria de ataques contra governo iemenita

Em comunicado, o grupo reivindicou "quatro ataques suicidas contra uma base de oficiais e militares de Arábia Saudita, Emirados Árabes e Iêmen em Áden"


	Iêmen: o grupo terrorista também destacou que o extremista Aus al Adani atacou com um tanque-bomba a sede das forças conjuntas sauditas e emiradenses, o que causou a mortes de dezenas de soldados
 (Taha Saleh/AFP)

Iêmen: o grupo terrorista também destacou que o extremista Aus al Adani atacou com um tanque-bomba a sede das forças conjuntas sauditas e emiradenses, o que causou a mortes de dezenas de soldados (Taha Saleh/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2015 às 14h36.

Sana - O braço do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) nas províncias meridionais iemenitas de Áden e Abián, assumiu nesta terça-feira a autoria dos ataques contra a sede provisória do governo iemenita e vários quartéis em Áden, que causaram 15 mortes.

Em comunicado divulgado na internet, o grupo reivindicou "quatro ataques suicidas contra uma base de oficiais e militares de Arábia Saudita, Emirados Árabes e Iêmen em Áden".

O primeiro ataque foi realizado com um caminhão-bomba conduzido por um suicida identificado como Abu Saad al Adani, que atacou o Hotel Palacio, onde se encontra a sede provisória do governo.

O segundo foi causado pelo extremista Abu Mohammed al Sahli com um carro-bomba que destruiu a sede do governo, o que provocou um grande número de vítimas, assinalou a nota.

O grupo terrorista também destacou que o extremista Aus al Adani atacou com um tanque-bomba a sede das forças conjuntas sauditas e emiradenses, o que causou a mortes de dezenas de soldados.

Além disso, o suicida Abu Hamza al Sanaani foi o autor do quarto ataque, dessa vez realizado com outro veículo blindado explosivo contra a sede da administração militar emiradense.

Anteriormente, as autoridades iemenitas e a coalizão liderada pela Arábia Saudita acusaram os rebeldes xiitas houthis e as milícias aliadas do iemenita ex-presidente Ali Abdullah Saleh de estarem por trás dos ataques.

Um ano depois da invasão dos rebeldes houthis de Sana, o caos continua a reinar no Iêmen, um país arrasado por combates e bombardeios protagonizados por partidários e opositores do presidente Abdo Rabbo Mansour Hadi, que conta com o apoio da coalizão liderada pela Arábia Saudita.

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