Mundo

EI assassinou 4.630 pessoas desde o início do califado na Síria

Segundo dados do Observatório Sírio, dessas vítimas, ao menos 2.526 eram civis

EI: o grupo aplica uma interpretação extremista da sharia ou lei islâmica nas zonas que domina na Síria e Iraque (Muhammad Hamed/Reuters)

EI: o grupo aplica uma interpretação extremista da sharia ou lei islâmica nas zonas que domina na Síria e Iraque (Muhammad Hamed/Reuters)

E

EFE

Publicado em 29 de março de 2017 às 14h19.

Última atualização em 29 de março de 2017 às 14h23.

Cairo - O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) assassinou pelo menos 4.630 pessoas na Síria desde que proclamou um califado nos territórios sob seu controle neste país e no Iraque, em 29 de junho de 2014, segundo a apuração publicada nesta quarta-feira pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Dessas vítimas, pelo menos 2.526 eram civis, entre elas 87 menores de idade e 199 mulheres, que foram decapitadas, mortas a tiros, queimadas vivas ou lançadas desde o alto de edifícios pelos jihadistas em distintas partes da Síria.

A ONG acrescentou que os radicais também mataram pelo menos 344 milicianos de facções rebeldes, islâmicas e curdas, após tê-los feito de prisioneiros durante combates.

Além disso, assassinaram pelo menos 1.253 soldados leais ao governo de Damasco capturados durante as batalhas contra o EI.

A estes mortos se somam dois soldados turcos que foram queimados vivos pelos extremistas no nordeste da província setentrional de Aleppo.

O EI assassinou, além disso, 505 seguidores, acusados de diversos coisas como traição, espionagem para outros países e de colaboração com a coalizão internacional, e que foram capturados quando tentavam fugir do território sob seu controle.

O EI aplica uma interpretação extremista da sharia ou lei islâmica nas zonas que domina na Síria e Iraque.

Atualmente, a organização radical é fustigada em ambos Estados por diversas forças.

No território sírio, o EI enfrenta as Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada liderada por milícias curdas e respaldada pela coalizão internacional; o Exército nacional, que é apoiado pela Rússia; e pelos rebeldes sírios que contam com a cobertura das forças armadas turcas.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoMortesSíria

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia