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EI anuncia que matou norueguês e chinês na Síria

A autenticidade das informações não pôde ser verificada


	Estado Islâmico: há dois meses, o grupo terrorista divulgou na "Dabiq" fotografias desses reféns vivos
 (Afp.com / HO)

Estado Islâmico: há dois meses, o grupo terrorista divulgou na "Dabiq" fotografias desses reféns vivos (Afp.com / HO)

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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2015 às 15h09.

Beirute - O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) anunciou nesta quarta-feira que assassinou um refém norueguês e outro chinês, sequestrados na Síria, em sua revista online "Dabiq".

A organização radical mostrou em uma das páginas da publicação as fotos dos supostos corpos dos prisioneiros, que em setembro foram identificados pelos jihadistas como o norueguês Ole Johan Grimsgaard-Ofstad, de 48 anos, e o chinês Fan Jinghui, de 50 anos.

A matéria levava o título "O destino dos dois prisioneiros" e meia página era reservada à frase: "executados após terem sido abandonados pelas nações e organizações apóstatas".

A autenticidade das informações não pôde ser verificada e, por enquanto, nem o governo em Pequim nem o em Oslo confirmaram a morte de seus cidadãos.

Há pouco mais de dois meses, o EI divulgou na "Dabiq" fotografias desses reféns vivos, usando macacões amarelos, segurando cartazes escritos "Prisioneiro a venda".

À época, os jihadistas acusaram Noruega e China de abandonar os sequestrados ao se negar a pagar o resgate em troca da liberdade.

As autoridades norueguesas confirmaram o sequestro de Grimsgaard-Ofstad no final de janeiro na Síria e explicaram que o governo não paga resgates porque esta medida poderia aumentar o risco de outros sequestros.

A China, por sua vez, tinha anunciado que havia dado início a "um mecanismo de emergência" após comprovar que Fan Jinghui "era de fato o cidadão chinês que estava desaparecido fora do país".

O governo não disse, no entanto, se estava disposto a pagar o resgate, embora tradicionalmente costume ser contrário ao método neste tipo de caso. 

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