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Egito registra 4º caso de tentativa de suicídio com fogo do dia

Na segunda-feira (17/01), um cidadão se queimou na frente da sede do Parlamento

Cairo, capital do Egito: vítimas se queimaram para protestar contra administração pública (Sean Gallup/Getty Images)

Cairo, capital do Egito: vítimas se queimaram para protestar contra administração pública (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2011 às 13h45.

Cairo - Fontes de segurança confirmaram o quarto caso de tentativa de suicídio desta terça-feira no Egito enquanto um dos homens que horas atrás também tinha ateado fogo no próprio corpo morreu por causa das queimaduras.

De acordo com informações divulgadas à Agência Efe, a nova vítima é um mecânico de 35 anos identificado como Tareq Mohammed Kadafi, que ateou fogo no próprio corpo na cidade de Ismailiya, situada no Canal de Suez.

As fontes explicaram que por enquanto se desconhecem as causas do fato, mas que aparentemente Kadafi, que permanece hospitalizado, tinha sido chamado para comparecer perante a Polícia.

Este é o quarto caso de tentativa de suicídio por fogo nesta terça-feira no Egito, depois que outro cidadão se queimasse na última segunda-feira na frente da sede do Parlamento, no centro da capital.

Por outro lado, as fontes informaram da morte do jovem de 25 anos e identificado como Ahmed Hisham el-Sayed, que ateou fogo no corpo quando estava no telhado do edifício onde vivia no bairro de Al Muntaza em Alexandria nesta manhã.

Hashim, que era formado em Direito e buscava trabalho sem sucesso, teve queimaduras em 75% do corpo.

A vítima se queimou para protestar das ações da Administração, da Polícia e da política trabalhista do Governo, as mesmas razões que levaram outros dois homens a cometer suicídio.

Um advogado egípcio identificado como Mohamed Farouk, de 50 anos, e um aposentado de 60 anos, Sayid Ali al Sayed atearam fogo no próprio corpo no Cairo.

Farouk se queimou perante a sede do Governo para denunciar que a Polícia egípcia não tinha feito o suficiente para investigar o caso de sua filha, desaparecida há três meses.

Por sua parte, o aposentado Al Sayed, que cometeu a mesma ação na frente da sede do Parlamento, se queixava de não ter recebido a pensão.

As duas vítimas foram transferidas ao hospital de Munira, segundo fontes, que não ofereceram detalhes do estado de saúde, mas indicaram que sofriam problemas mentais.

Os episódios foram cometidos depois de uma onda de tentativas de suicídio por fogo na Argélia, Mauritânia e Tunísia.

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