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Egito registra 297 mortes desde 28 de janeiro, diz ONG

Só na capital, Cairo, organização contabilizou 232 mortes desde 28 de janeiro

Protestos no Egito: informações da ONU já falam em mais de 300 mortos (Peter Macdiarmid/Getty Images)

Protestos no Egito: informações da ONU já falam em mais de 300 mortos (Peter Macdiarmid/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2011 às 13h06.

Cairo - Pelo menos 297 pessoas morreram no Egito desde o dia 28 de janeiro durante as revoltas populares e confrontos registrados no país, segundo dados divulgados nesta terça-feira pela organização humanitária Human Rights Watch (HRW).

A pesquisadora da HRW Heba Morayef afirmou que pelo menos 232 pessoas morreram no Cairo, 52 na cidade de Alexandria e 13 em Suez, no leste do país.

Morayef alertou sobre a violência da Polícia durante as últimas duas semanas contra os manifestantes.

Há 15 dias, os egípcios foram às ruas para protestar contra o regime do presidente Hosni Mubarak, de 82 anos e no poder durante três décadas, em manifestações que em algumas ocasiões degeneraram em choques entre partidários e detratores do regime.

No dia 1 de fevereiro, a alta comissária da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Navi Pillay, disse estar "profundamente alarmada" pelo número de vítimas nos protestos, em comunicado desde Genebra.

"As vítimas foram aumentando diariamente, com informações não confirmadas que sugerem que até 300 pessoas poderiam ter morrido, que há mais de 3 mil feridos e centenas de detidos", assinalou Pillay.

Até o momento, não se sabe o número exato de vítimas no Egito desde o início dos protestos, no último dia 25, já que as autoridades também não oficializaram o registro, apenas informaram que o número de feridos eram de 5 mil.

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