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Egito reabrirá nesta semana cruzamento fronteiriço com Gaza

O fechamento da fronteira afetou doentes que esperam tratamento médico no Egito e peregrinos muçulmanos que tinham previsto viajar à Arábia Saudita, acrescentou

Policiais carregam caixões de vítimas de atentado: a fronteira, utilizada normalmente por centenas de palestinos, é a única saída que não é controlada por forças israelenses (Ahmed Mahmoud/AFP)

Policiais carregam caixões de vítimas de atentado: a fronteira, utilizada normalmente por centenas de palestinos, é a única saída que não é controlada por forças israelenses (Ahmed Mahmoud/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2012 às 15h24.

Jerusalém - O Egito reabrirá nesta semana para a passagem de palestinos seu cruzamento fronteiriço com Gaza, fechado desde o ataque do domingo passado no Sinai e em Israel, no qual supostos jihadistas mataram 16 policiais e soldados egípcios, declarou nesta quarta-feira o diretor de fronteiras da faixa, Mahir Abu Sabha.

Abu Sabha, cuja direção depende do Ministério do Interior, garantiu à agência palestina "Maan" que o diálogo com as autoridades egípcias para que Rafah retorne à atividade é contínuo e que espera sua reabertura entre quinta-feira e sábado.

O fechamento da fronteira afetou doentes que esperam tratamento médico no Egito e peregrinos muçulmanos que tinham previsto viajar à Arábia Saudita, acrescentou.

Por sua parte, Ashraf al-Qidra, porta-voz do Ministério da Saúde do governo de Gaza, controlado pelo Hamas, advertiu que "a situação será desastrosa se o cruzamento de Rafah permanecer fechado" em um contexto de carência de remédios e equipamentos médicos.

A fronteira, utilizada normalmente por centenas de palestinos, é a única saída dos territórios ocupados que não é controlada por forças israelenses.

O regime de Hosni Mubarak a fechou em 2007, quando Israel endureceu o bloqueio à Faixa após sua tomada pelo movimento islamita Hamas em confronto com as forças leais ao presidente palestino, Mahmoud Abbas.

Desde então, a passagem era aberta pontualmente para delegações oficiais ou casos humanitários, embora no último ano os critérios tenham se flexibilizado. 

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