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Egito prende importante político da Irmandade Muçulmana

Polícia egípcia capturou nesta quinta-feira o importante político da Irmandade Muçulmana Mohamed El-Beltagi, disseram fontes


	Tanque do exército do Egito: autoridades continuam com a repressão que colocou a maior parte dos líderes do grupo islâmico atrás das grades
 (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)

Tanque do exército do Egito: autoridades continuam com a repressão que colocou a maior parte dos líderes do grupo islâmico atrás das grades (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2013 às 16h42.

Cairo - A polícia egípcia capturou nesta quinta-feira o importante político da Irmandade Muçulmana Mohamed El-Beltagi, disseram fontes da área de segurança, à medida que as autoridades continuam com a repressão que colocou a maior parte dos líderes do grupo islâmico atrás das grades.

Beltagi pedira aos egípcios para fazerem protestos contra as Forças Armadas na sexta-feira, em uma declaração gravada que foi transmitida nesta semana pela rede de notícias Al Jazeera.

Desde que depôs o presidente Mohamed Mursi e seu governo da Irmandade Muçulmana em 3 de julho, as autoridades apoiadas pelos militares mataram centenas de manifestantes pró-Mursi e prenderam os principais líderes da Irmandade, no que chamam de uma luta contra o terrorismo.

O principal líder da Irmandade, Mohamed Badie, e seus vices Khairat al-Shater e Rashad Bayoumy, já foram julgados por acusações que incluem incitamento à violência em ligação com um protesto em 8 de julho, em um processo que eles afirmam ser politicamente motivado.

As autoridades também ordenaram a prisão de Beltagi em 10 de julho pelas mesmas acusações.

As fontes de segurança dizem que 53 manifestantes morreram em um confronto de madrugada junto com quatro membros das forças de segurança. O Exército diz que "terroristas" provocaram o tiroteio ao atacar seus soldados.

Beltagi foi um orador de destaque em um acampamento de protesto pró-Mursi na mesquita Rabaa Adawiya, que foi esmagado pelas forças de segurança, em 14 de agosto, num dia em que mais de 600 pessoas morreram.

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