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Egito executa 15 condenados por terrorismo

Essas pessoas foram declaradas culpadas de atacar um posto de controle, em agosto de 2013, na cidade de Arish, na província de Sinai do Norte

Egito: as forças de segurança egípcias estão imersas numa guerra contra a filial do grupo terrorista EI no Sinai (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)

Egito: as forças de segurança egípcias estão imersas numa guerra contra a filial do grupo terrorista EI no Sinai (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)

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EFE

Publicado em 26 de dezembro de 2017 às 10h45.

Cairo - As autoridades egípcias executaram nesta terça-feira 15 condenados à morte por um tribunal militar por envolvimento em ações terroristas na Península do Sinai.

Uma fonte de segurança disse à Agência Efe que 11 "terroristas" foram executados na Prisão de Burj Al-Arab, na província de Alexandria, e quatro foram executados na Prisão de Wadi el-Natrun, na província de Al-Buhaira, no norte do país. Eles foram condenados pelas mortes de soldados, oficiais e juízes.

De acordo com o jornal "Masrawi", que citou fontes da Justiça, essas pessoas foram declaradas culpadas de atacar um posto de controle, em agosto de 2013, na cidade de Arish, na província de Sinai do Norte. A pena foi ditada por um tribunal militar em 16 de junho de 2015 e confirmada pela Corte Militar de Apelação há pouco mais de um mês, segundo o "Masrawi" e o portal "Mada Masr".

Em junho de 2014, a Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH) fez o forte crítica ao "alarmante aumento" de aplicações de pena de morte no país e pediu o fim dessa condenação.

No Egito, depois do sinal verde do mufti - a maior autoridade religiosa do Islã -, e do esgotamento das possibilidades de apelação da sentença, o presidente do país é avisado e, se depois de 14 dias ele não se opuser à pena, a execução do condenado é realizada.

Atualmente, as forças de segurança egípcias estão imersas numa guerra contra a filial do grupo terrorista Estado Islâmico no norte da Península do Sinai.

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