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Egito diz que não participará de ataque militar contra Síria

Ministro egípcio afirmou que país rejeita qualquer intervenção militar na Síria e não participará de ação, se acontecer

O ministro das Relações Exteriores do Egito, Nabil Fahmi: segundo ele, o Egito condena "práticas" do regime sírio contra seu povo e pede uma solução política (Abed Omar Qusini/Reuters)

O ministro das Relações Exteriores do Egito, Nabil Fahmi: segundo ele, o Egito condena "práticas" do regime sírio contra seu povo e pede uma solução política (Abed Omar Qusini/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2013 às 09h52.

Cairo - O ministro das Relações Exteriores do Egito, Nabil Fahmi, reiterou nesta quinta-feira a rejeição de seu país a qualquer intervenção militar na Síria e assegurou que, no caso de acontecer, o Egito não participará dela.

Em comunicado do Ministério das Relações Exteriores, Fahmi pediu, ainda, ao Conselho de Segurança da ONU que faça todos os esforços para investigar o uso das armas químicas na Síria e tome as medidas adequadas a "esse crime terrível".

O chefe da diplomacia egípcia insistiu que seu país rejeita o uso das armas químicas por qualquer lado do conflito e pede à comunidade internacional que puna os responsáveis depois que a equipe de analistas da ONU terminar sua visita à Síria e apresentar seu relatório.

Além disso, condenou as "práticas" do regime sírio contra seu povo e pediu uma solução política para o conflito no país.

As ameaças contra Damasco por parte dos Estados Unidos, Reino Unido e França, entre outros, aumentaram muito desde que há uma semana a oposição síria denunciou a morte de mais de mil pessoas em um suposto ataque químico do regime contra a periferia de Damasco.

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